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Desfile Cívico, 1982, lembranças de Triunfo, RS

Triunfo foi um dos primeiros municípios do Rio Grande do Sul, sua igreja matriz é de 1754.

Até hoje é uma cidade pequena e ao longo de sua história, houve diferentes eventos que mobilizavam a comunidade. Por algumas décadas, os desfiles escolares na semana da Pátria eram muito esperados e todos se envolviam.

Em 1982 houve uma novidade, um grupo escoteiro viria desfilar na cidade. O Grupo Escoteiro Chama Farroupilha, que é o grupo da cidade de Triunfo, só seria fundado em maio de 1986. Todavia, alguns jovens da cidade como o Eduardo Freitas e o Luiz Carlos Borba Bonatto já haviam sido escoteiros anteriormente em São Jerônimo.

Triunfo recebeu a visita do Grupo Escoteiro Carajás, de São Jerônimo, fundado em 1967 e ativo até hoje, com o nome de Grupo Escoteiro do Mar Carajás 73 RS.

Junto com as fotos, faremos algumas relações históricas com os prédios que aparecem na rua, para as gerações mais novas de Triunfo se localizarem.

Abrindo o desfile.

A chefia dos Carajás levando as bandeiras, usando o uniforme social, com calça cinza e camisa azul mescla. A bandeira branca no canto direito é a bandeira do grupo, sendo conduzida pelo chefe Issac Castro, que era o Baloo. A bandeira preta e amarela mais ao centro é a bandeira do município de São Jerônimo, de onde procede o grupo Carajás, conduzida pelo chefe Terra.

Este desfile é na Av. Luis Barreto e a casa amarela bem ao fundo, na época era a Delegacia de Polícia e hoje abriga uma sorveteria. A casa antiga à esquerda, com janelas verdes, é onde está a Imobiliária Casarão e era a residência de Ignácio e Maria Emília Volkweis.

Segue a chefia com as bandeiras do Brasil conduzida pelo chefe Paulo Dill, do Rio Grande do Sul conduzida pelo chefe Vasco e bem a esquerda, a bandeira da tropa sênior.

A casa cinza-azulada, com duas janelas mais claras é onde hoje se localiza a galeria comercial, na esquina o grande casarão amarelo com telhado de zinco, da Dona Cema.

O desfile avança, agora já em frente ao Pólo Hotel.

Em primeiro plano, chefe Ernesto Roth, fundador do Carajás, chefe de grupo, usando gravata junto com o uniforme social, posicionado entre a tropa escoteira e a alcateia. Observar as marcações brancas no chão, que serviam para o posicionamento dos músicos da banda marcial.

Tropa escoteira avançando, onde se observa a bandeira da tropa, evoluindo em frente ao Pólo Hotel. Observar a quantidade de pessoas na rua, assistindo ao desfile.

Os desfiles eram temáticos e nesse o tema era “Ida para o acampamento”, portanto todos carregavam mochilas, pequenas barracas canadenses de lona, para duas pessoas, com panos abotoados, onde cada escoteiro transportava um dos panos, um dos pólos e um dos rabichos. Logo, cada um carregava metade da barraca.

Observar também que cada escoteiro da tropa portava um bastão escoteiro com um cabo falcassado no próprio bastão.

Escoteiros com bastão e cabo falcassado naquele, pólo da barraca atravessado na mochila, nas costas. Observar os distintivos de patrulha que os Carajás usavam naquela tempo, com uma fita de cada cor.

Ao fundo, com ripas verde-amarelas, o palanque oficial para as autoridades. Ao lado, a banda marcial do Exército posicionada neste momento na lateral. A banda também visitava a cidade porque não há quartéis em Triunfo.

O prédio branco com varanda na esquerda da foto e atrás dos músicos é o Clube Comercial Centenário, o prédio pequeno ao seu lado era o Posto de Saúde (Unidade Sanitária) que hoje não existe mais e o prédio maior, na sequência, marrom, é o supermercado Bonatto, que naquele tempo era Bregolin.

Alcateia evoluindo com bastão-totem a frente.

Detalhe do bastão-totem sendo conduzido por mim, em frente ao supermercado, bem próximo ao palanque. Neste ano, havia dois lobinhos de Triunfo que frequentavam os Carajás, além de mim, meu grande amigo e hoje apoiador do escotismo, Cláudio Cabral Fay de Azevedo Júnior.

Bons tempos estes.

Financiamento Colaborativo – Uma ferramenta para escoteiros

Crowdfunding – União de todos

          Crowdfunding, traduzido para o português como Financiamento coletivo ou Financiamento colaborativo, é a obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. O termo é muitas vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, jornalismo cidadão, pequenos negócios e start-ups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, filantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_coletivo)

          O termo inglês crowdfunding parece ter sido criado pelo empresário americano Michael Sullivan, entusiasta de projetos desse tipo, em 2006, mas o uso de financiamento coletivo tem um antigo precedente para arrecadação de fundos para filantropia. Iniciativas como o concerto Live Aid e iniciativas de doação como o Teleton e o Criança Esperança são exemplos de uso relativamente recente. Outros exemplos são a arrecadação de dinheiro para regiões atingidas por enchentes no Brasil em Santa Catarina (2008), Nordeste (2010) e Rio de Janeiro (2011). (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_coletivo)

            Em 2011 o Grupo Escoteiro Chama Farroupilha completou 25 de fundação (1 de maio de 1986) e para marcar a data, escrevemos um livro contando toda a trajetória do grupo, envolvendo todos os detalhes e aspectos. Além do autor, outras sete pessoas colaboraram revisando e escrevendo outras histórias. Amplamente ilustrado, as mais de 140 laudas foram impressas em um computador doméstico e aguardam publicação gráfica para contar este pequeno pedaço do escotismo brasileiro. O custo para a edição de 300 exemplares está orçado em R$5700,00, incluindo despesas postais para os colaboradores.

Printscreen da Capa e da primeira página do livro

Chama Farroupilha desfilando em 20 de setembro de 2011 – Triunfo, RS

            Para tanto, o projeto foi lançado no site http://www.catarse.me, de financiamento colaborativo que funciona assim: “você envia seu projeto, diz quanto precisa e até quando quer arrecadar este dinheiro. Aí você divulga o projeto e as pessoas podem optar por apoiar com qualquer valor a partir de R$ 10 e receber recompensas por isto! Se até o prazo escolhido você tiver atingido o valor que precisa, você recebe o dinheiro. Senão, todo mundo recebe o dinheiro de volta. Simples assim. Financie projetos de maneira colaborativa e torne-se parte de algo maior.”

          Portanto, você pode colaborar para a publicação deste livro, a partir de um pequeno valor, acessando o site http://catarse.me/pt/projects/743-escoteiros-publicacao-do-livro-25-anos-de-historia-do-grupo-chama-farroupilha

          Desde já agradecemos sua colaboração e divulgação deste projeto, ajudando a preservar a memória do escotismo brasileiro.

Desfile em 20 de setembro de 2010