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Seniorsul – Acampamento Nacional de Sêniores – 1964 e 1975

O primeiro Seniorsul aconteceu de 2 a 8 de janeiro de 1964, na Lagoa Scheidt, em Cachoeira do Sul, RS. Reuniu diversas patrulhas do Rio Grande do Sul, de São Paulo e da Bahia.

Outro Seniorsul ocorreu de 23 a 28 de julho de 1975, no Aqueduto, em Candelária, RS. Contou mais de 120 participantes, com patrulhas do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Teria sido coordenado por Guilherme Stokey, Walter e Vitor Eichler, Júlio Massirer, Sérgio Schiefferdecker, Paulo Salamuni e Oscar Arias. A programação incluía descida de corredeiras, escalada do Pico do Botucaraí e trilha até uma cachoeira.

Graças a brilhante ajuda do Chefe Cláudio Luís Petermann, do Grupo Escoteiro Botucaraí 92/RS, de Candelária, que mais uma vez colabora com esse blog, cedendo as imagens e todas as informações aqui contidas, que podemos divulgar um pouco da história destes eventos.

As imagens aparecem em sequência e como algum material ainda está sendo descoberto, essa postagem será atualizada com o passar do tempo.

Distintivo oficial do I Seniorsul
Instalação do mastro

Banho na lagoa Scheidt, local do acampamento

Travessia do Vai e Vem

Atravessando o cabo do Vai e Vem

Atividade de Vai e Vem

Reunião do Subcampo Capore

Reunião do Subcampo Bocanha

Inspeção de campo

Patrulha Everest, de São Paulo
Boletim de SP, 1964
Patrulha Jara, de Uruguaiana, RS

Patrulha Cruzeiro do Sul, da cidade de Rio Grande, RS

Patrulha de Santo Ângelo, RS

Patrulha de Ijuí, RS

Patrulha Itapuã, RS

Patrulha Bento Gonçalves, de um antigo grupo Jacuí, de Cachoeira do Sul, RS, que encerrou suas atividades em 1974

Sem identificação

Sem identificação

Arriamento da bandeira

Encerramento da atividade

Distintivo do Seniorsul 1975
Ficha de inscrição, face externa
Ficha de inscrição, face interna

Recorte do periódico Escotista Gaúcho sobre o evento
Escotista Gaúcho sobre o evento
Senior Sul 75, reconhecidos Vitor Eichler, Sérgio Schiefferdecker, Breno Santos Rocha, os Gemeos de Sobradinho Honório e Osório. Reparem nos uniformes sênior com as platinas grenás nas
passadeiras dos ombros.

Fontes:

Hoff, A.C., Para que não se dê por passado, o escotismo gaúcho de 1968 a 1982, p. 71-72, 2005, 344 p.

Petermann, C.L., Rodrigues, C.N., Memórias do Escotismo nos Vales, 1 ed., em PDF, novembro, 2021, 79 p.

Petermann, C.L., comunicação pessoal, em janeiro de 2024.

Jamboree 1986 – Manual de Informações 1 e 2

Quer saber a programação do Jamboree Farroupilha e todos os detalhes do dia a dia do acampamento?

Neste link aqui você encontra o Manual de Informações 1

https://drive.google.com/file/d/1YAzdBB76ehECs9Z0cs6olnY9Ep_9sUwT/view?usp=sharing

Basta acessar o link abaixo para abrir o Manual de Informações nº. 2 e conhecer esse documento histórico cheio de detalhes.

https://drive.google.com/file/d/1rG8nYFAYcw62jWpmyX6qYt48xdQ_Tx0e/view?usp=sharing

A história de um Distrito Escoteiro

https://drive.google.com/file/d/18aiH2z87WfGrQDWZCrA4LvIIsA4A9bEQ/view?usp=sharing

Ler mais: A história de um Distrito Escoteiro

O 19º. Distrito Escoteiro do Rio Grande do Sul preparou um material fantástico que conta a sua história e boa parte do escotismo gaúcho e brasileiro.

Excelente fonte de pesquisa, o material pode ser acessado no link acima, graças a gentileza do chefe Cláudio Luis Petermann.

O livro intitulado “Memória s do Escotismo nos Vales” é ricamente ilustrado e representa uma grande fonte de pesquisa para o escotismo brasileiro.

Obrigado ao chefe Cláudio pela produção deste conteúdo excelente.

O Grupo Antigo…

Incluída recentemente neste acervo, sabemos nada sobre essa foto, exceto o que ela mesma pode traduzir. Qualquer ajuda na interpretação e identificação das circunstâncias, local, pessoas, é bem-vinda.

Algumas considerações citadas entre aspas são colaborações do Chefe Maurício Moutinho (RJ).

Imagem Original

Com a manipulação digital da imagem, alguns detalhes se tornam mais nítidos.

Foto editada

“O uniforme do chefe ao fundo corresponde ao que era usado pela ABE, na década de 20/30.”

A seguir, ampliamos e editamos vários segmentos da foto para identificar detalhes que possam ajudar no reconhecimento de qualquer pista.

“A bandeira do Brasil tem 21 estrelas, que é o número de estados até 1941”

Segmento 1

Casal no segmento 1

 

Esta bandeira tem um símbolo com a sigla CNS, que se supõem seja Corpo Nacional de Scouts, de Portugal. Essa sigla foi usada de 1924 (fundação) até 1934, quando passou a se chamar CNE, Corpo Nacional de Escutas.

Segmento 2

 

Adultos ao fundo no segmento 2

“As polainas usadas pelo cidadão sentado à direita é do tipo ‘spats’, mais curta, cobrindo apenas o peito do pé e tornozelos. Eram usadas tanto pela proteção como pela moda vigente, no início do século passado, até mais ou menos a década de 1920.”

Segmento 3

 

Detalhe do segmento 3

Distintivos

O distintivo usado sobre o bolso esquerdo se assemelha com o desenho da bandeira.

Rostos

Desfile Cívico, 1982, lembranças de Triunfo, RS

Triunfo foi um dos primeiros municípios do Rio Grande do Sul, sua igreja matriz é de 1754.

Até hoje é uma cidade pequena e ao longo de sua história, houve diferentes eventos que mobilizavam a comunidade. Por algumas décadas, os desfiles escolares na semana da Pátria eram muito esperados e todos se envolviam.

Em 1982 houve uma novidade, um grupo escoteiro viria desfilar na cidade. O Grupo Escoteiro Chama Farroupilha, que é o grupo da cidade de Triunfo, só seria fundado em maio de 1986. Todavia, alguns jovens da cidade como o Eduardo Freitas e o Luiz Carlos Borba Bonatto já haviam sido escoteiros anteriormente em São Jerônimo.

Triunfo recebeu a visita do Grupo Escoteiro Carajás, de São Jerônimo, fundado em 1967 e ativo até hoje, com o nome de Grupo Escoteiro do Mar Carajás 73 RS.

Junto com as fotos, faremos algumas relações históricas com os prédios que aparecem na rua, para as gerações mais novas de Triunfo se localizarem.

Abrindo o desfile.

A chefia dos Carajás levando as bandeiras, usando o uniforme social, com calça cinza e camisa azul mescla. A bandeira branca no canto direito é a bandeira do grupo, sendo conduzida pelo chefe Issac Castro, que era o Baloo. A bandeira preta e amarela mais ao centro é a bandeira do município de São Jerônimo, de onde procede o grupo Carajás, conduzida pelo chefe Terra.

Este desfile é na Av. Luis Barreto e a casa amarela bem ao fundo, na época era a Delegacia de Polícia e hoje abriga uma sorveteria. A casa antiga à esquerda, com janelas verdes, é onde está a Imobiliária Casarão e era a residência de Ignácio e Maria Emília Volkweis.

Segue a chefia com as bandeiras do Brasil conduzida pelo chefe Paulo Dill, do Rio Grande do Sul conduzida pelo chefe Vasco e bem a esquerda, a bandeira da tropa sênior.

A casa cinza-azulada, com duas janelas mais claras é onde hoje se localiza a galeria comercial, na esquina o grande casarão amarelo com telhado de zinco, da Dona Cema.

O desfile avança, agora já em frente ao Pólo Hotel.

Em primeiro plano, chefe Ernesto Roth, fundador do Carajás, chefe de grupo, usando gravata junto com o uniforme social, posicionado entre a tropa escoteira e a alcateia. Observar as marcações brancas no chão, que serviam para o posicionamento dos músicos da banda marcial.

Tropa escoteira avançando, onde se observa a bandeira da tropa, evoluindo em frente ao Pólo Hotel. Observar a quantidade de pessoas na rua, assistindo ao desfile.

Os desfiles eram temáticos e nesse o tema era “Ida para o acampamento”, portanto todos carregavam mochilas, pequenas barracas canadenses de lona, para duas pessoas, com panos abotoados, onde cada escoteiro transportava um dos panos, um dos pólos e um dos rabichos. Logo, cada um carregava metade da barraca.

Observar também que cada escoteiro da tropa portava um bastão escoteiro com um cabo falcassado no próprio bastão.

Escoteiros com bastão e cabo falcassado naquele, pólo da barraca atravessado na mochila, nas costas. Observar os distintivos de patrulha que os Carajás usavam naquela tempo, com uma fita de cada cor.

Ao fundo, com ripas verde-amarelas, o palanque oficial para as autoridades. Ao lado, a banda marcial do Exército posicionada neste momento na lateral. A banda também visitava a cidade porque não há quartéis em Triunfo.

O prédio branco com varanda na esquerda da foto e atrás dos músicos é o Clube Comercial Centenário, o prédio pequeno ao seu lado era o Posto de Saúde (Unidade Sanitária) que hoje não existe mais e o prédio maior, na sequência, marrom, é o supermercado Bonatto, que naquele tempo era Bregolin.

Alcateia evoluindo com bastão-totem a frente.

Detalhe do bastão-totem sendo conduzido por mim, em frente ao supermercado, bem próximo ao palanque. Neste ano, havia dois lobinhos de Triunfo que frequentavam os Carajás, além de mim, meu grande amigo e hoje apoiador do escotismo, Cláudio Cabral Fay de Azevedo Júnior.

Bons tempos estes.