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Jamboree 1986 – Manual de Informações 1 e 2

Quer saber a programação do Jamboree Farroupilha e todos os detalhes do dia a dia do acampamento?

Neste link aqui você encontra o Manual de Informações 1

https://drive.google.com/file/d/1YAzdBB76ehECs9Z0cs6olnY9Ep_9sUwT/view?usp=sharing

Basta acessar o link abaixo para abrir o Manual de Informações nº. 2 e conhecer esse documento histórico cheio de detalhes.

https://drive.google.com/file/d/1rG8nYFAYcw62jWpmyX6qYt48xdQ_Tx0e/view?usp=sharing

Lusofonia na prática e os escoteiros lusófonos. A maior experiência de todas.

     A lusofonia compreende os países e povos que falam a língua portuguesa, a saber: Angola, Brasil, Cabo Verde, Galiza, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor, Goa, Damão e Diu. Desde o 18°. Jamboree Mundial da Holanda, em 1995, acontece um encontro cultural e fraternal destas nações, no transcorrer do acampamento. Esse encontro dura entre uma e duas horas, em algum fim de tarde, dedicadas a apresentações culturais e confraternização, com todos os contingentes, sendo chamado de Encontro Lusófono, ou o dia da Lusofonia.

     Tive algumas experiências maiores, muito além de viver este encontro fugaz, que foi vivenciar a Lusofonia na prática em dois jamborees diferentes, por todos os dias do evento e que gostaria de compartilhar.

     No 19°. Jamboree Mundial do Chile, em 1999, a tropa que eu chefiava foi completada com uma patrulha de Moçambique e seu respectivo chefe. Convivemos durante todo o acampamento, acampados juntos e fazendo todas as atividades cotidianas. O chefe moçambicano era muito jovem, tinha apenas 19 anos. Muitos jovens tinham malária e passaram dias se revezando na enfermaria do jamboree. A doença se manifestou com o stress da viagem e do acampamento. Um jovem tinha alta, outro internava. Mas todos evoluíram bem, sem complicações.

     O mais interessante era ouvir as histórias dos acampamentos de grupo que faziam em Moçambique, quando iam para a savana africana praticamente sem nenhum equipamento.

     No 21°. Jamboree Mundial, na Inglaterra, nosso tropa foi completada com o contingente uruguaio, então apenas participamos do Encontro Lusófono, sem uma vivência mais intensa da Lusofonia. Também no 22°. Jamboree Mundial, na Suécia, não acampamos com outras nações lusófonas na mesma tropa, mas um dos jovens de nosso grupo (Henrique Schubert), recebeu a Insignia da Lusofonia neste evento, quando ela foi lançada, fazendo as etapas para a sua conquista durante o Jamboree, em 2011.

     Mas a vivência mais intensa em Lusofonia que tive, veio no 24°. Jamboree Mundial, nos Estados Unidos, em 2019. Nossa tropa foi formada pelos jovens e mais um chefe do Brasil, duas patrulhas e três chefes do Timor, quatro jovens e uma chefe de Cabo Verde e dois jovens de Moçambique. A tropa era grande.

     Formamos na prática uma grande comunidade Lusófona, que até onde se sabe, foi a maior experiência lusófona em um jamboree, considerando tanto a quantidade de pessoas, o número de dias de acampamento e a quantidade de Nações envolvidas.

     Por circunstâncias do Jamboree, o contingente da Líbia foi incluído em nossa tropa, eram apenas três pessoas, dois jovens e um chefe.

     Assim, formamos a tropa mais plural do Jamboree, com 5 nações: Brasil, Timor, Cabo Verde, Moçambique e Líbia. Como eu gostava de dizer para nossa chefe de subcampo (a Faith, uma pessoa extremamente doce e atenciosa), “The Five Nations Troop”. Se um dos objetivos de um Jamboree é aproximar os povos, fizemos isso na prática, muito intensamente.

     Tivemos dias incríveis de convivência, com uma rápida integração entre todos. Mantivemos a cozinha por país, assim cada um preparava o alimento de acordo com o seu paladar, mas após pronto, compartilhávamos para conhecer a culinária dos demais. Diariamente vivíamos o dia de intercâmbio cultural, marca de todo o Jamboree.

     A UEB inclusive ofereceu uma recepção elegante, em um ambiente diferenciado, durante o jamboree, para alguns chefes especiais e convidados. Os escolhidos para participar contaram na volta para o canto de tropa que o evento foi interessante, com “distribuição de muitas homenagens e condecorações aos dignatários, especialmente aos brasileiros da UEB”, conforme os relatos que escutamos com curiosidade de nossos amigos lusófonos.

    O Timor canta muito, levaram até um violão, o que aumentou ainda mais o intercâmbio porque a música aproxima as pessoas, embora seja a nação com mais dificuldade com a língua portuguesa.

    Com a tecnologia atual, o grupo de Whatsapp da tropa permanece ativo e os jovens não perderam o contato. Frequentemente alguém posta alguma coisa e a conversa recomeça, com gente em três continentes diferentes conversando! A Lusofonia continua acontecendo mesmo após o fim do Jamboree, enriquecendo ainda mais a vivência de cada um de nós que fez parte daquela tropa.

    As tropas multinacionais, especialmente as Lusófonas, são muito ricas culturalmente e proporcionam um grande aprendizado e múltiplas vivências. Ao longo de todas estas atividades, foi muito gratificante contribuir com a Lusofonia e atuar de forma muito intensa na integração destes jovens e chefes. Afinal, a principal razão da existência de nosso Movimento são os jovens e é para eles que devemos trabalhar e mostrar lá no acampamento, no dia-a-dia da vida da tropa como a Lusofonia pode acontecer e influenciar positivamente na juventude. De cada uma dessas atividades, ficam vínculos e lições permanentes.

Jogos Escoteiros, 1928;Jamboree Mundial, 1933

Recentemente incluído em nosso acervo, está um exemplar da primeira edição do livro Jogos Escoteiros, de 1928.

A maior surpresa foi, ao manusear o exemplar, encontrar entre suas páginas um pequeno recorte de jornal com informações para o contingente brasileiro sobre a participação no Jamboree Mundial de 1933, na Hungria:

Achado dentro do livros, uma pequena raridade única

Parte das imagens desta edição de outro exemplar deste livro também pode ser encontrada no site do Grupo Escoteiro São Paulo 01, em http://www.gesp.com.br/index.php/museu-virtual/docs-historicos/send/2-docs-historicos/9-livro-jogos

 

Capa da primeira edição

Contra capa da primeira edição

Abaixo seguem as páginas iniciais do livro, que contam um pouco da história do escotismo no Brasil e também estão presentes nas edições mais recentes deste livro

 

Primeira parte do prefácio

Continuação do prefácio

Nota técnica da UEB sobre o livro

Continuação da nota técnica e Mensagem aos chefes

Continuação da mensagem aos chefes

 

Páginas do livro com ilustrações

 

 

 

Distintivo do Jamboree Farroupilha. Variações ou defeitos?

Tudo começou quando há poucos dias o chefe Freddy Pinto colocou umas fotos de distintivos para trocar e a seguinte conversa aconteceu:

conversa toda

Só colecionadores Cobrões e especialistas em variações debatendo o assunto.

Revisamos alguns exemplares. E um agradecimento especial a Priscila Abreu, que gentilmente atende aos pedidos especiais na Loja Escoteira do Rio Grande do Sul.

todos

E, então, respondendo aos amigos, a máquina de tear erra, ás vezes.

Aqui vai aquele que consideramos o gabarito:

original

Nesse primeiro exemplo, a ponta da lança amarela foi “esquecida” e um ponto vermelho aparece no meio da haste da lança amarela:

ponta de lança

Nesse outro, a palavra Jamboree foi quem sofreu na máquina:

letras

Em outra situação, somente o ponto vermelho na lança amarela, idêntico ao da foto postada pelo chefe Freddy, que suscitou a conversa:

ponto vermelho

Porém, mais sutilmente, o ponto amarelo pode aparecer na lança vermelha:

ponto amarelo

E os dois pontos também podem aparecer no mesmo distintivo:

ponto amareloe vermelho

Talvez esse seja um dos distintivos antigos mais abundantes nesse momento, pois estão terminando para aquisição. Esses pequenos defeitos e outros que ainda desconhecemos poderão iniciar uma nova procura e interesse por esses exemplares.

VI Jamboree Nacional

Acabamos de viver uma experiência muito gratificante e que nos enche de orgulho.

O VI Jamboree Nacional, em Parnamirim, Rio Grande do Norte, foi memorável. Sem dúvida, os Escoteiros do Brasil atingem um patamar mais elevado na organização e promoção de grandes eventos nacionais.

Estrutura física e de alimentação adequadas, bem dimensionadas. Uma enfermaria ágil, ambulâncias disponíveis no campo, deslocamento rápido para hospitais de referência.

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Um programa atraente, diversificado e muito instrutivo para os jovens.

Problemas? Com certeza houve alguns, enfrentados com rapidez e coerência.

Todos nós, escoteiros que estivemos no evento, trabalhando para que os jovens tivessem uma atividade memorável, já temos saudade deste jamboree. Parabéns a Direção Nacional, a Equipe do Escritório Nacional e a Direção Regional do Rio Grande do Norte.

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Houve a participação de contingentes estrangeiros, com destaque para o Chile, muito simpáticos, organizados e queridos. No subcampo 6, Tourinhos, estava a tropa sênior chilena (fotos abaixo).

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Chile participando da pintura do painel do subcampo 6

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As trocas de material escoteiros, como distintivos, lenços, etc. sempre é marcante em todos os eventos escoteiro. O Chefe Fred Neves (MG), instalou para o Clube Cobras, sua tenda que funcionou como ponto permanente de trocas.

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Diretor Presidente, Marco Romeu, acompanhando as trocas.

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Foto oficial do encontro do Clube Cobras.

DSC_0019Bastão de Selfie escoteiro, nova pioneria desenvolvida no jamboree.

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Ansiosamente, já esperamos o VII Jamboree Nacional, em São Paulo, no ano de 2018.

Imagens da Revista Jamboree

 

Nos primeiros 20 anos de sua existência, a revista Jamboree era bilingue, sendo publicada em inglês e francês, as línguas oficiais da Conferência Internacional. Havia também um encarte ilustrado que era especialmente útil para decorar quadros de avisos em sedes escoteiras ou cantos de patrulha.

A organização do periódico e das contribuições de correspondentes ao redor do mundo era uma das funções originais do Diretor do Bureau.

Publicação trimestral, era um grande stress para os funcionários do Bureau, contava com muitos voluntários para as traduções e era difícil manter suas notícias atualizadas. Todavia era um importante meio de conexão e de divulgação de informação e ideias. B-P era um frequente colaborador.

Em julho de 1940, durante a Segunda Grande Guerra, os conteúdos foram cortados drasticamente devido a falta de papel e pela mesma razão o primeiro número de 1941 foi publicado somente em inglês. A diminuição continuou e em 1942, o primeiro número apareceu como um folheto de quatro páginas que foi distribuído de graça para aqueles países e antigos assinantes onde a correspondência ainda era mantida, não importando quanto tempo levasse.

Em 1945 o Comitê Internacional não se reunia há seis anos e o encontro ocorreu em Londres nos dias 14 e 15 de novembro. Havia muitos assuntos importantes a tratar e entre eles, o futuro da publicação. O Comitê decidiu publicar uma nova série da Jamboree, agora mensalmente, o primeiro número aparecendo em maio de 1946, com o subtítulo de Journal of World Scouting e tendo como editor E.E. Reynolds. A ideia de uma publicação bilingüe foi abandonada por questões financeiras, embora ocasionalmente artigos e notícias aparecessem em francês.

 

 

capa revista

Nessa nova série, as páginas centrais eram ocupadas com muitas ilustrações do escotismo ao redor do mundo. Imagens sensacionais que retratam nosso movimento.

São apresentadas aqui imagens selecionadas de três números desse primeiro ano da mudança, correspondendo ao volume I, números 5, 6 e 7 de 1946.

Abaixo, uma imagem da patrulha Pato, uma homenagem de Walt Disney ao escotismo.

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Gravura desenhada pelo próprio Baden-Powell, ilustrando a revista.

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O próprio Baden-Powell retratado.

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Uma das contribuições mais interessantes nessa revista são as imagens dos dois primeiros Jamborees Mundiais. Abaixo, um cartunista representa várias atividades do primeiro Jamboree.

cartoon jamboree olympia

Foto de uma cadeia da fraternidade no Jamboree de Olympia com um representante de cada país presente.

cadeia frat olympia

Acampamento Nacional da Suécia, com imagem de escoteiros de diferentes nacionalidades.

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Baden-Powell na Áustria, em 1931, em uma conversa muito animada!

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Escoteiros nos alpes suíços.

alpes

Outra série de imagens muito interessante é a do 2° Jamboree Mundial, em 1924, na Dinamarca, com aspectos da montagem do campo.

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Vista aérea do Jamboree, sem dúvida já um grande evento, havia pouco mais de 4.500 participantes.

2 jamboree 1924

Quantos fósforos ele usará?

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Vista do campo dinamarquês em Ermeluden, local de realização do 2° Jamboree.

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Em 1955 outra mudança ocorreu e a revista World Scouting foi publicada em um novo formato, como uma sequência da Jamboree (1920-1954).

Fonte: Scouting Round the World, Wilson, John S., Blandford Press, London, 150 p., 1959.

 

 

 

Jamboree dos 50 anos

“Comemoramos o centenário de Baden-Powell, o fundador

E do escotismo o cinquentenário,

do acampamento da Ilha de Brownsea …”

Muitos escoteiros brasileiros participaram em 2007 do Jamboree comemorativo ao centenário de fundação do escotismo, em Chelmsford, na Inglaterra.

Mas como será que aconteceu o Jamboree do Cinquentenário? O 9º Jamboree Mundial? Realizado também na Inglaterra, em Sutton Coldfield, cidade localizada nos arredores de Birmingham, West Midlands, teve um desenvolvimento bem diferente do que ocorre hoje em dia. Algumas imagens retiradas do “Picture Logbook” oficial do evento nos ajudam a imaginar a dinâmica deste acampamento.

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Distintivo oficial do Jamboree. Reparar na fita, possibilitando que fosse pendurado no botão do bolso, dispensando a costura. Exemplar de nossa coleção pessoal.

Pórtico na entrada da cidade, dando as boas-vindas aos participantes do evento.

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Sra. Olave Baden-Powell corta o bolo de aniversário dos 50 anos do escotismo, durante o acampamento.

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Rolls-Royce e o trailer que pertenceram a Baden-Powell e estavam expostos no acampamento.

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No Jamboree do Centenário, recentemente restaurados, foram novamente expostos, em Gilwell Park, dentro das atividades do evento.

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Enfermaria e hospital de campanha montados para o evento, onde destaca-se o serviço de odontologia presente (foto de baixo, a esquerda).

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Naquele tempo, fogo com lenha ainda era amplamente praticado nos grandes acampamentos. A quantidade de madeira necessária, se somadas as pionerias, pórticos e facilidades foi superior a 2 mil toneladas.

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Festival Gastronômico, com o legítimo “porco no rolete” sendo preparado pelo contingente Canadense.

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Água e atividades aquáticas, um dos pontos sempre mais importantes em um Jamboree, que envolve uma logistica e preparação cuidadosas.

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Visita de Sua Majestade, a Rainha Elisabeth II e do Duque de Edinburgh. Na imagem abaixo aparece visitando o hospital de campo.

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Listagem dos países participantes e de seus contingentes, o Brasil estava representado por 56 membros. O evento contou com 31.426 pessoas.

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O povo todo reunido para a Cerimônia de Abertura do Jamboree.

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Único brasileiro que aparece neste livro de registro fotográfico do jamboree, é retratado de forma jocosa devido ao chapéu que utilizava, conforme descrito no texto original.

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Durante o Jamboree do Centenário, foi organizada uma visita com antigos escoteiros que participaram do Jamboree dos 50 anos. Abaixo, retratamos alguns destes visitantes. Um deles afirmou:

“- Nós somos vocês daqui a 50 anos!”

Tomara que isto realmente aconteça.

jambo 50 anos

Muito interessante foi a previsão feita através de uma charge de como seria o jamboree do centenário, antevendo uma corrida espacial interplanetária.

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Livro EDITORADO !!

O livro está nascendo! Já temos a edição final que está passando pelas revisões, que visam minimizar os erros.

Abaixo está a proposta da capa, lombada e contracapa, já no tamanho original

Seguem imagens das páginas internas do livro. A impressão da prova não é no papel definitivo, e está  em tamanho maior e não guilhotinado.

 

Esta é uma prova para a versão colorida, que estamos decidindo sobre qual fazer. O custo para imprimir em preto e brancó é menos da metade. Nosso dilema é entre 200 cópias coloridas ou 500 cópias P&B. Temos 75 exemplares comprometidos com as doações para a impressão.

ESCOTISMO E TRADICIONALISMO

O mês de Setembro é marcado pelo orgulho gaúcho, pois o dia 20 de setembro marca o início da Revolução Farroupilha, no distante ano de 1835.

Há quem desconheça, mas a organização do Tradicionalismo Gaúcho, como movimento estruturado e sistematizado tem raízes profundas no Escotismo, conforme nos explica uma das maiores autoridades no assunto, Antônio Augusto Fagundes, em artigo publicado no Jornal Zero Hora, em 2010 e exposto na íntegra abaixo. Pasmem os senhores, mas a nomenclatura utilizada na Patronagem (a diretoria) de um CTG (Centro de Tradições Gaúchas) nasceu em uma tropa escoteira, através de Glaucus Saraiva, o chefe Uirapuru, e depois aplicada na fundação do 35 CTG, o primeiro CTG criado, conforme detalhadamente relatado no artigo.

A cidade de Triunfo, RS, sede do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 é a cidade natal do líder máximo da Revolução Farroupilha, General Bento Gonçalves da Silva. A casa onde ele nasceu existe até hoje, assim como a igreja onde ele foi batizado e que foi construída em 1754.

Casa onde nasceu o Gen. Bento Gonçalves

Igreja Matriz de Triunfo, em louvor a Nosso Senhor Bom Jesus do Triunfo e Nossa Senhora do Rosário

Devido a tantos laços, a data de 20 de setembro é amplamente comemorada nesta cidade, com participação do escotismo sempre destacada. Da mesma forma, quando o grupo viaja para eventos fora do estado, também costuma divulgar a cultura gaúcha, com estes estreitos laços escoteiros.

22 Jamboree Mundial, Suécia, 2011. “Baile gaúcho, cordeona e china bonita. Não se acredita no poder desta infusão.”

22 Jamboree Mundial, Suécia, 2011

21 Jamboree Mundial, Inglaterra, 2007

Leonardo Schmidt Costa, o gaiteiro do GE Chama Farroupilha no 21 Jamboree Mundial, Inglaterra 2007

D. Yedda Roth e Ernesto Fagundes, uma das maiores expressões do Tradicionalismo, presente no desfile triunfense de 2007

20 de setembro de 2007, chefia (traje escoteiro)e diretoria (pilcha)aguardando o início do desfile

19 Jamboree Mundial, Chile, 1999. Bombacha presente.

GE Chama Farroupilha após o desfile de 20 de setembro de 1998. Ao fundo a torre da Igreja Matriz

A Fila do Jamboree Nacional

 

Durante o 5º. Jamboree Nacional, no Rio de Janeiro, houve momentos que se formava um fila para acesso ao refeitório, devido ao grande fluxo de pessoas. Em algumas oportunidades, ela evoluía lentamente e isto era agravado pela postura de nossos irmãos escoteiros, principalmente os chefes.

Por várias vezes assistimos hordas de jovens descaradamente procurando outros integrantes de seus grupos na fila e se juntando a eles. Sem dúvida, este era o maior complicador. A postura daqueles que prometeram ser irmãos dos outros, serem leais, serem obedientes e disciplinados. Um exemplo de má educação.

Após alguns episódios, outros chefes que não concordavam com a atitude tipicamente brasileira, de levar vantagem em tudo, inclusive em uma fila de escoteiros, passaram a questionar os jovens furões. A situação ficou tensa, e pasmem, justamente porque estes escoteiros eram apoiados por seus chefes! Os argumentos eram os mais variados e se aplicavam a todos na fila. Explicações tipo “só fui no banheiro”, “eu já estava aqui antes”, “só fui comprar um pin na loja”, “só fui ligar para a minha mãe”, etc. Ora, se você tem algo a fazer, não entre na fila e se precisar sair, ao retornar vá para o seu final. “Guardar lugar na fila” é outra invenção oportunista de brasileiros. Mas nem era esse o caso, os jovens estavam mentindo descaradamente.

Outros chefes iam além em defesa do furo e diziam que os jovens não poderiam ser cobrados ou recriminados na frente dos outros. Este argumento tira o foco do problema, que é furar a fila e tenta abrir outra discussão paralela, fugindo do âmago da questão, que é cumprir espontaneamente as regras e fazer o que é certo. Outro ponto é a formação educacional e acadêmica de quem usa este enfoque. O que você já estudou de educação para justificar em público tal postura? É evidente que se trata de mais um palpiteiro.

Sobra uma reflexão importante. Muito se fala da dificuldade do escotismo brasileiro crescer e de estratégias institucionais para isto, mas talvez, quem sabe, o problema esteja na base. Junto a alguns chefes que cuidam das crianças. Pensando como pai (há quatro anos) e não como chefe escoteiro (durante 22 anos, mas há 32 no movimento), não gostaria que minhas filhas frequentassem um ambiente onde o líder estimula pequenas artimanhas como furo em filas e caça a troféus em acampamentos (o que na verdade é roubo). Se os grupos não crescem, seria oportuna a pergunta sobre qual o material humano que o lidera. Quantas histórias de sucesso existem lá? Que futuro tiveram os antigos escoteiros? São respostas a estas perguntas que atestam a qualidade do que é praticado e ajudam uma família a decidir se seus filhos participarão ou não da associação.

Façamos um exame de consciência e uma análise profunda do que estamos ensinando em nossos grupos, para nossas tropas, das interpretações que estamos dando aos fatos. O crescimento do escotismo no país depende sem dúvida de atitudes eticamente corretas, que tanto desejamos como sociedade e de bons exemplos.

V Jamboree Nacional, presença do Chama Farroupilha

Vista Panorâmica do Acampamento

Durante os dias 15 a 20 de julho aconteceu no Rio de Janeiro o V Jamboree Nacional Escoteiro. Um grande acampamento de confraternização e muito aprendizado para os escoteiros do Brasil. Estiveram presentes aproximadamente 5000 pessoas, provenientes de todas as regiões do país, além de alguns representantes estrangeiros.

Ao longo destes dias, além de conhecer um pouco da Cidade Maravilhosa, os jovens puderam participar de muitas oficinas sobre temas variados destacando a sustentabilidade ambiental, compreensão das diferenças físicas e culturais, artesanato, diversas tecnologias, jogos da nossa gente e tantas outras.

O Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS enviou um contingente de 29 pessoas, sua maior delegação para um jamboree, sendo que o grupo já participou de oito eventos desta natureza. Eram 18 escoteiros (jovens de 11 a 14 anos), 6 sêniores (jovens de 15 a 17 anos), 3 chefes nas tropas com os jovens e duas chefes na Equipe de Serviço do próprio Jamboree, contribuindo para a realização do evento.

Contingente no Aeroporto Salgado Filho aguardando o embarque

 

 

Praia de Grumari – tempo feio, praia linda

 

Sempre Alerta! Seleções do Reader’s Digest

          Em junho de 1965, a revista Seleções do Reader’s Digest publicou um suplemento de 26  páginas exclusivamente sobre escotismo, direcionado ao público em geral. Foi distribuído junto ao número regular da revista e era também no formato de uma revista, com muitos artigos sobre escotismo.

Capa do suplemento do Reader’s Digest

          A página três, com o título Escotismo Entre Aspas, traz depoimentos de pessoas ilustres sobre o movimento escoteiro. Escrevem brevemente sobre o assunto o Papa Paulo VI, Robert Montgomery, Menotti del Picchia, Winston Churchill e John F. Kennedy.

O início dos textos

          No desenvolver da revista, aparecem muitas citações de Baden-Powell e diversos textos escritos especialmente para esta edição, com o propósito nítido de informar e divulgar sobre escotismo. A professora Maria Junqueira Schmidt assina “Escotismo Por Quê?”; Arthur Basbaum, diretor-presidente das Lojas Brasileiras escreve “Um investimento sem Limitações”, contando a participação de escoteiros em processos seletivos e citando escoteiros famosos; O professor Yves G. Alves do Lions Clube Internacional versa sobre “O Legado de Baden-Powell”; O chefe Trajano Pupo Neto, presidente da Região Escoteira de São Paulo escreve o artigo “Uma escola de Civismo”; O almirante José Araújo Filho, presidente da Comissão Organizadora do 1º. Jamboree Panamericano descreve em “O Mundo dos Jovens”, como é um jamboree e faz também um breve relato histórico sobre estes eventos; Há a mensagem “Não Custa Lembrar”, de André Pereira Leite, Escoteiro-Chefe do Brasil, endereçada aos pais de jovens brasileiros; Encerrando a publicação, um artigo de três páginas chamado “Educando sem Mistérios”, que explica o funcionamento, dinâmica e estrutura de um grupo escoteiro, escrito por ninguém menos que o Dr. João Ribeiro dos Santos, até hoje uma das maiores expressões do escotismo brasileiro, com contribuições em todas as áreas do movimento, para quem nenhum elogio referente aos seus feitos será exagero.

          A idéia da ediçao é excelente, os textos são ricos, instrutivos e direcionados principalmente para quem não é escoteiro e que após a sua leitura ficará muito bem informado sobre o movimento, sua estrutura, metodologia pedagógica e principais eventos. É uma publicação com várias propagandas comerciais, de empresas de porte, como a Johnson & Johnson, Açúcar União, Nestlé, Anderson Clayton S.A., Confecções Abbud e Kolynos Creme Dental, entre outros.

          Mas tão interessante quanto os textos, são os anúncios comerciais direcionados ao público escoteiro. Estas outras empresas criaram peças publicitárias que são verdadeiras pérolas e que expomos a seguir:

          Anúncio da VARIG, divulgando a realização do I Jamboree Panamericano, no Rio de Janeiro, de 17 a 25 de Julho de 1965. Observem a imagem do escoteiro soprando um berrante, antiga tradição escoteira iniciada pelo próprio Baden-Powell, com o chifre de Kudu e hoje resgatada com a campanha “Kudu – Escoteiros fazendo eco”. Na prática, o único grupo escoteiro brasileiro que conhecemos e que preserva esta tradição, utilizando o toque de chifre regular e rotineiramente em suas atividades é o Chama Farroupilha 183 RS. Poderá ser novamente apreciado no V Jamboree Nacional.

Varig apoiando o I Jamboree Panamericano

          O creme dental Gessy também coloca em seu anúncio uma imagem de um berrante sendo tocado, reforçando que esta era uma imagem muito associada aos escoteiros. Na foto ao lado, material de acampamento junto com a escova e pasta de dentes, sobre uma coberta com os distintivos do Brasil e da Região do Distrito Federal. Presença do tradicional lampião de querosene, do qual as novas gerações muito provavelmente nunca ouviram falar, o que dirá ter acampado com um. Também merece destaque o cantil com tampa de cortiça.

          Na página 20, a Gilette anuncia a importância de andar bem barbeado para uma boa apresentação e mostra a cena de um escoteiro se barbeando embaixo de uma árvore, em um acampamento com grandes barracas canadenses. Observem na página contínua a este anúncio, a mensagem do Escoteiro-Chefe, André Pereira Leite.

          Interessantíssimo é o anúncio do Banco Lar Brasileiro S.A., citando o nono artigo da Lei do Escoteiro, “O escoteiro é econômico e respeita o bem alheio”, mostrando um escoteiro do mar fazendo um depósito. O anúncio é em preto e branco e azul ! Certamente, por usar somente duas cores de tinta, o preto e o azul da cor do Banco, que escolheram um escoteiro do mar com seu uniforme também azul. Aproveitaram o ensejo e colocaram uma blusa igualmente azul na caixa do banco!

O Escoteiro do Mar poupador.

          Por fim, a Argos Industrial S.A. divulga os tecidos produzidos para a confecção dos uniformes escoteiros, com nome de fantasia de Brim Kaki Argos, um dos símbolos da fibra escoteira. Apresenta a silueta parcial de um uniforme com a Medalha de Gratidão presente.

Brim Kaki Argos

          Além das particularidades destes anúncios, eles revelam a importância de como o escotismo era percebido pela população e pelas empresas há 47 atrás, começando pela própria editora que produziu a revista. Um material com excelente apresentação, com informações consistentes e muito respeitoso. Um exemplo a ser seguido.

Jamboree e Ajuri Nacionais

     O V Jamboree Nacional está se aproximando e aumenta a expectativa e a ansiedade de todos em participar deste grande acampamento. Rever amizades distantes de outros jamborees e fazer novos amigos sempre é algo muito bacana e esperado.

     Mas o Brasil realizou em 100 anos apenas 5 encontros nacionais? O primeiro Jamboree Nacional ocorreu em Navegantes, Santa Catarina em 1998. E antes disso ? Bom, antes os grandes acampamentos nacionais eram chamados de Ajuri Nacional, o primeiro aconteceu em 1957, comemorativo ao cinquentenário do escotismo e centenário de Baden-Powell, no Rio de Janeiro, embora outros regionais tenham sido realizados previamente. O último aconteceu de 19 a 25 de janeiro de 1990, no Parque Osório, em Tramandaí, Rio Grande do Sul, comemorativo aos 80 anos do escotismo no Brasil. Após, os Escoteiros do Brasil aderiram a nomenclatura internacional, usando o termo padrão, ou seja, Jamboree Nacional.

     Segundo Francisco Floriano de Paula, na página 23 do guia Para Ser Escoteiro de 1º. Classe, “Ajuris são concentrações de tropas distritais, regionais ou nacionais, com o fim de confraternização ou em comemoração a qualquer data ou fato. A palavra é de origem tupi-guarani e significa mutirão, relacionada com a reunião de tribos ou famílias indígenas para a execução de certos trabalhos ou tarefas.”

Capa do guia Para Ser Escoteiro de 1 Classe, edição de 1967.

Página do livro com a definição da palavra Ajuri.

     Na edição de 1990, o Grupo Escoteiro Chama Farroupilha participou do V Ajuri Nacional com uma patrulha de escoteiros, duas de sêniores e quatro chefes.

Parte da tropa sênior no V Ajuri Nacional, 183RS

Escoteiros do Chama Farroupilha no Parque Osório, V Ajuri Nacional, 1990

     Mas sem dúvida, o relato mais interessante dos Ajuris é o publicado no Relatório da Comissão Executiva do Rio Grande do Sul, em 1958. Uma descrição muito rica, que apresentamos digitalizada abaixo.

     A primeira página que trata do assunto no relatório é dedicada exclusivamente a foto da delegação gaúcha, tirada no pórtico de entrada do acampamento, que ao que parece, era organizado de acordo com as delegações estaduais.

Foto da Delegação Gaúcha no I Ajuri Nacional, Rio de Janeiro

     As duas páginas seguintes são dedicadas a um relatório bem minucioso sobre os detalhes da delegação, referências a rotina no campo e a organização do contingente. Há, também, conforme pode ser lido, agradecimentos a empresas que apoiaram o evento.

Relatório da participação gaúcha no 1º. Ajuri Nacional

      Abaixo, está a capa do relatório que trata de diversos assuntos referentes ao escotismo no estado do Rio Grande do Sul e não exclusivamente da participação no Ajuri Nacional.

Capa do Relatório da Comissão Executiva, 1958

Financiamento Colaborativo – Uma ferramenta para escoteiros

Crowdfunding – União de todos

          Crowdfunding, traduzido para o português como Financiamento coletivo ou Financiamento colaborativo, é a obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. O termo é muitas vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, jornalismo cidadão, pequenos negócios e start-ups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, filantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_coletivo)

          O termo inglês crowdfunding parece ter sido criado pelo empresário americano Michael Sullivan, entusiasta de projetos desse tipo, em 2006, mas o uso de financiamento coletivo tem um antigo precedente para arrecadação de fundos para filantropia. Iniciativas como o concerto Live Aid e iniciativas de doação como o Teleton e o Criança Esperança são exemplos de uso relativamente recente. Outros exemplos são a arrecadação de dinheiro para regiões atingidas por enchentes no Brasil em Santa Catarina (2008), Nordeste (2010) e Rio de Janeiro (2011). (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_coletivo)

            Em 2011 o Grupo Escoteiro Chama Farroupilha completou 25 de fundação (1 de maio de 1986) e para marcar a data, escrevemos um livro contando toda a trajetória do grupo, envolvendo todos os detalhes e aspectos. Além do autor, outras sete pessoas colaboraram revisando e escrevendo outras histórias. Amplamente ilustrado, as mais de 140 laudas foram impressas em um computador doméstico e aguardam publicação gráfica para contar este pequeno pedaço do escotismo brasileiro. O custo para a edição de 300 exemplares está orçado em R$5700,00, incluindo despesas postais para os colaboradores.

Printscreen da Capa e da primeira página do livro

Chama Farroupilha desfilando em 20 de setembro de 2011 – Triunfo, RS

            Para tanto, o projeto foi lançado no site http://www.catarse.me, de financiamento colaborativo que funciona assim: “você envia seu projeto, diz quanto precisa e até quando quer arrecadar este dinheiro. Aí você divulga o projeto e as pessoas podem optar por apoiar com qualquer valor a partir de R$ 10 e receber recompensas por isto! Se até o prazo escolhido você tiver atingido o valor que precisa, você recebe o dinheiro. Senão, todo mundo recebe o dinheiro de volta. Simples assim. Financie projetos de maneira colaborativa e torne-se parte de algo maior.”

          Portanto, você pode colaborar para a publicação deste livro, a partir de um pequeno valor, acessando o site http://catarse.me/pt/projects/743-escoteiros-publicacao-do-livro-25-anos-de-historia-do-grupo-chama-farroupilha

          Desde já agradecemos sua colaboração e divulgação deste projeto, ajudando a preservar a memória do escotismo brasileiro.

Desfile em 20 de setembro de 2010

Uniforme escoteiro, Traje ou Vestimenta

          Foi divulgado que no próximo Jamboree Nacional, em julho, teremos a apresentação de uma nova vestimenta escoteira, que vem sendo elaborada sob a coordenação do Conselho de Administração Nacional (CAN) dos Escoteiros do Brasil (http://www.escoteiros.org.br/arquivos/can/atas//reu_68.pdf).

          Quantas diferentes você já usou? Pessoalmente, já usei seis diferentes, sempre na modalidade básica, mas o número é maior.

            Portanto, trocar a indumentária no escotismo brasileiro é frequente e não é motivo para angústia ou ansiedade. Nunca houve um estudo com metodologia válida que demonstrasse o impacto disso no efetivo, mas sabemos empiricamente que no máximo em quatro anos a tropa perde a memória, porque toda ela se renova e que os jovens, incluindo os adultos jovens, normalmente gostam de mudanças. Aos que contam mais estrelas de atividades, isto não é nenhuma novidade.

            Há, ainda, a questão da cobertura, que já mudou muitas vezes, independente do resto do uniforme, e onde as possibilidades já contemplaram o chapéu, a boina, diferentes modelos de bonés e não usar cobertura alguma.

Jornal Sempre Alerta

 

Capa do Jornal Sempre Alerta de abril de 1992, lançando novo o Traje Escoteiro.

Página interna do jornal que foi dedicado exclusivamente ao fato, explicando a sequência de eventos até o lançamento.

            Pelo apurado extraoficialmente até o momento, muitas tradições que haviam sido eliminadas em abril de 1992 com a introdução do traje escoteiro serão resgatadas. Voltaremos a ter roupas diferentes para adultos e calças padronizadas, entre outras coisas recuperadas.

          Naquele momento, o traje foi uma evolução do uniforme social, ao qual o uso era franqueado também para os sêniores, embora pouco usado por estes, mas era o uniforme padrão para os chefes que podiam usar também o cáqui. Pelo que descreve a ata do CAN, continuaremos com mais de uma opção de roupas escoteiras, não esclarecendo neste momento ainda como será a escolha por qual delas usar.

Edição da década de 1970 do P.O.R., no início do capítulo que discorria sobre o uniforme dos adultos.

            Elaboramos uma pequena amostra de diversas modificações ocorridas ao longo dos anos, no estilo álbum de figurinhas, buscando identificar o que teremos de volta, conforme já citado, ainda sem informações oficiais e destacando alguns pontos curiosos.

Semana da Pátria em Porto Alegre, 1942

Imagem da década de 1940, calça comprida padronizada ao centro, demais de bermudas. Observe o uso de botas juntamente com o uniforme.

As excursões de Georg Black

 

Georg Black e demais chefes a frente, usando calças e botas. Data e local da foto desconhecidos. Para mais detalhes sobre esta foto, visite o post “As excursões de Georg Black”.

Bastão Totem, desfile em Triunfo, RS

Uniforme clássico de Lobinho, apelidado em alguns locais de “farda azul”. Este expressão também era usada pejorativamente ao escoteiro imaturo, como se ele ainda fosse um lobo. Foto de 1982, durante desfile comemorativo da Semana Farroupilha, em 20 de setembro.

Lobinhos com uniforme azul e chefia com uniforme social, primeira alcatéia do GE Chama Farroupilha 183 RS, em 1986, no dia da promessa.

Uniforme Social para chefes com boina, diferente dos jovens, com opção de gravata preta ao invés do lenço escoteiro, foto de outubro de 1982.

Fundação do GE Chama Farroupilha 183 RS

Idem anterior, foto de 1 de maio de 1986. Escoteiros, chefes e lobinhos com diferentes indumentárias, chefes na direita usando gravata ao invés de lenço escoteiro. A gravata deveria ter na porção média um pin com o emblema oficial da União dos Escoteiros do Brasil.

Jamboree Farroupilha, 1986

Uniforme Cáqui todo curto, com boina, padrão mais duradouro das vestimentas escoteiras brasileiras, sendo o Cáqui para o jovem; uniforme social com calça cinza chumbo padronizada e camisa azul mescla, precursor do traje, para o escotista ao centro. Observe os bastões escoteiros, que eram regulamentares e individuais nesta época. Foto de janeiro de 1986, durante o Jamboree Farroupilha, no Parque Osório em Tramandaí.

Tropa escoteira com uniforme cáqui padrão, foto anos 1980.

Entrega de Cordão Verde-Amarelo

Jovens e adultos com uniformes distintos, foto em 7 de setembro de 1986.

Na sede do GE Chama Farroupilha 183 RS

Uniforme cáqui usado por escotista, igual ao dos jovens, modelo atual.

Jamboree Farroupilha, 1986

Uniforme cáqui da modalidade básica, Escoteiro do Ar ao centro e Bandeirantes no lado direito, Jamboree Farroupilha, janeiro de 1986.

Desfile 20 de Setembro, Triunfo RS

 

Cáqui mangas longas e calças curtas com boina, foto de 1988.

Camisa e distintivos Retrô.

Camisa social com boina e penacho, foto atual mas com vestimenta dos anos 1980. Para ser completamente autêntico, a calça deveria ser cinza chumbo e não de brim azul.

Traje com calça sem cobertura, padrão atual.

Traje com bermuda, chapéu e meias cinzas escoteiras, jovem e escotista com vestimentas iguais.

Para concluir, quantas vestimentas escoteiras, incluindo as diferentes combinações de peças, você é capaz de contar na foto acima ?