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2013 in review

O site que hospeda este blog anualmente oferece um relatório com os números do ano que encerrou, referente as visitas e comentários feitos.

Abaixo está a publicação do link para estas informações:

The WordPress.com stats helper monkeys prepared a 2013 annual report for this blog.

Here’s an excerpt:

The concert hall at the Sydney Opera House holds 2,700 people. This blog was viewed about 23,000 times in 2013. If it were a concert at Sydney Opera House, it would take about 9 sold-out performances for that many people to see it.

Click here to see the complete report.

Vamos investir na juventude para criarmos juntos o mundo que todos sonhamos?

Amigos,
Uma dica de financiamento colaborativo para o escotismo divulgada pelo Conselheiro Altamiro e aqui compartilhada.
SAPS

Transparência: Altamiro no CAN

http://www.benfeitoria.com/oasismaisescoteiros

O projeto OASIS+Escoteiros é uma parceria dos Escoteiros do Brasil e Instituto Elos para a realização de um curso de empreendedorismo social. Queremos proporcionar a 30 jovens viver uma experiência de (re)descobrir o potencial de realização que temos quando nos movemos orientados por um sonho comum. Serão 2 fases: o Oasis Training (O Curso de Formação) e os Jogos Oasis (A Disseminação) feitos pelos participantes posteriormente ao curso. 

O Jogo Oasis é uma forma lúdica de aplicar as 7 disciplinas da Filosofia Elos: o Olhar, o Afeto, o Sonho, o Cuidado, o Milagre, a Celebração e a Re-evolução (Conheça a Filosofia Elos: http://www.youtube.com/watch?v=BTs63bgWkYY) e busca promover a relação com o belo e com as potencialidades existentes no presente, estabelecer confiança, estimular a expressão dos sonhos e a materialização pró-ativa de ações que promovam o melhor mundo.

Na primeira fase, estes jovens atuarão em um bairro da cidade de Porto…

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Os números de 2012

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2012 deste blog.

Aqui está um excerto:

4,329 films were submitted to the 2012 Cannes Film Festival. This blog had 14.000 views in 2012. If each view were a film, this blog would power 3 Film Festivals

Clique aqui para ver o relatório completo

Lançaremos um livro

          Em 2011 o Grupo Escoteiro Chama Farroupilha completou 25 de fundação (1 de maio de 1986) e para marcar a data foram realizados vários eventos, como almoço festivo em praça pública, homenagens aos fundadores, acampamento com grupos amigos, etc. Motivados pela data, tiramos da gaveta (ou melhor, do disquete, porque era daquele tempo) um antigo projeto que foi concebido no 1 Acampamento Regional de Verão, em janeiro de 2002.

           Naquela época, em uma tarde de tempo livre enquanto a tropa escoteira realizava uma atividade externa com a organização do evento, pensamos em escrever um livro contando toda a trajetória do grupo (ócio criativo), envolvendo todos os detalhes e aspectos. Pegamos a prancheta, uma caneta e elaboramos uma lista de tópicos, que serviria de índice, a partir da qual os assuntos seriam elaborados. Ao chegarmos de volta do acampamento, digitamos a lista e escrevemos mais algumas idéias e nada nunca mais foi feito. Era uma idéia para marcar os 15 anos de fundação do grupo.

          Com a aproximação dos 25 anos do Chama Farroupilha, criamos vergonha e tocamos o projeto. Ampliamos a lista original porque 10 anos haviam se passado. Revisamos os arquivos do grupo, que são bem consistentes, entrevistamos os antigos, passamos os textos para que eles os revisassem. Além do autor, outras sete pessoas colaboraram corrigindo e escrevendo outras histórias.

          O projeto tomou corpo e hoje é uma realidade, temos toda a história escrita, desde as reuniões preliminares a fundação de um grupo escoteiro, passando pela aquisição do patrimônio imobiliário do grupo, a tradição de participar de grandes eventos, a conquista de prêmios e reconhecimentos e tantas outras particularidades desta história de sucesso, até o dia 1 de maio de 2011.

Projeto da Capa e da primeira página.

            Amplamente ilustrado, as mais de 142 laudas, estas foram impressas em um computador doméstico para termos o manuscrito original e aguardam publicação gráfica para contar este pequeno pedaço do escotismo brasileiro. Brevemente teremos novidades sobre a editoração e publicação.

Medalhas e Reconhecimento

 

            No último Congresso Nacional Escoteiro realizado em São Luís, a comissão encarregada de revisar as condecorações escoteiras apresentou o resultado de seu extenso e detalhado trabalho, com a revisão das medalhas existentes, criação de novas comendas e também de outras formas de reconhecimento, como o Pin do Cônjuge.

            Sem dúvida um trabalho de fôlego, que merece elogios e que por várias vezes destaca a preocupação de reconhecer o nível local. Isto atende a grande população dos chefes, pois é no nível local e no interior do país, onde a maioria dos escotistas atua e este é o trabalho mais importante, uma vez que o jovem é a razão de existir do escotismo. Todavia, as condecorações são mais frequentemente destinadas aos chefes ligados aos níveis regional e nacional de administração do escotismo.

            Corrigir este viés era uma questão antiga que precisava ser enfrentada. Contudo outros três pontos permanecem obscuros. O primeiro deles diz respeito a como estas pessoas serão identificadas. Atualmente, é necessário que outra pessoa do grupo escoteiro tenha conhecimento sobre as condecorações e seu processo de concessão e provoque a Comissão Regional para a avaliação do caso. Isto é raro e difícil, muitos diretores e chefes reconhecem o merecimento dos seus colegas de grupo mas desconhecem as condecorações, seus critérios e como solicitá-las. É eticamente inadequado o chefe Mutley, como do desenho animado, que só ajudava o Dick Vigarista em troca de medalhas. Traduzindo, é descabido solicitar uma condecoração para si mesmo. No outro extremo, vemos chefes muito dedicados, que merecem todas as honrarias mas não estão nem um pouco preocupados com elas porque estão envolvidos demais com seus grupos e crianças. Como reconhecê-los ?

            Talvez isto pudesse ser resolvido com uma busca mais ativa pelas Regiões das pessoas merecedoras, quer seja através do SIGUE que hoje possibilita o acesso a vida escoteira, quer seja através da consulta pessoal as diretorias dos grupos que poderiam passar as informações. O maior exemplo é a Medalha de Bons Serviços. Quem de nós não conhece ou teve chefes brilhantes, dedicados, que sustentam seus grupos com trabalho e até dinheiro nos momentos de dificuldade, com muitos anos de dedicação e que nunca foram reconhecidos simplesmente porque seus pares desconhecem os caminhos.

            Esta situação é ainda mais percebida nos grupos do interior, muito próximos de suas comunidades mas distantes das capitais e grandes cidades. Usualmente o trabalho nas comunidades menores é muito bom porque todos se conhecem e se ajudam mutuamente, somando esforços da população para o progresso do grupo. Os chefes funcionam como agregadores e canalizadores dos potenciais locais, formando uma grande rede de contatos, invisível aos Escritórios Regionais. Reforçando este argumento, vejam quantos grupos do interior recebem a distinção Grupo Padrão, comparados proporcionalmente aos grupos dos grandes centros urbanos.

            Isto remete ao segundo ponto que é o critério para a concessão ou não, mas principalmente para a definição do grau da condecoração. Novamente se observam chefes com longas trajetórias e dedicação, que muitas vezes já atuaram em diferentes níveis mas que recebem comendas inferiores, baseadas em parte dos fatos de sua vida, a outros com história mais breve e menos intensa, mas onde seus pares souberam melhor apresentar as razões. Esta é outra situação onde uma breve consulta ao SIGUE ajudará a corrigir as dicotomias.

            A terceira questão é a situação sugerida de vinculação de uma condecoração como sequência da outra. O recém criado Tucano de Prata é destinado a atuação no nível local, onde o pré-requisito é a Cruz de São Jorge há pelo menos cinco anos. Esta foi também ampliada para o nível local, o que é muito bom, mas apresenta como pré-requisito a Medalha de Gratidão grau Ouro há dois anos pelo menos. Aqui o nó se fecha. O Manual é muito explícito nas páginas 10 e 11 ao afirmar que aqueles que atuam no nível local deverão receber o grau bronze. O grau Ouro é destinado para “dirigentes com destacada atuação por mais de duas gestões no nível regional ou nacional, etc”. Então, como o adulto de nível local poderá receber a Cruz de São Jorge e o Tucano de Prata se ele, atuando no nível local, não é elegível para a medalha de Gratidão Ouro, pré-requisito da primeira ?

            O novo manual ajudará muito, mas a subjetividade do processo ainda estará presente e talvez os maiores desafios sejam identificar os merecedores no nível local, de forma proativa, como proposto no novo manual, com a interiorização do processo, verdadeiramente reconhecendo também aqueles que trabalham preferentemente com os jovens, razão de ser do movimento escoteiro. Necessário também será reavaliar a questão da medalha de Gratidão Ouro e sua vinculação com a Cruz de São Jorge para que realmente aconteça a contemplação do nível local. Deverá haver trabalho extra para as Comissões.