Arquivos de sites

O Caso do Escoteiro Marco Aurélio

Recentemente, o caso do desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio, no pico dos Marins, em São Paulo, foi reaberto com novas tecnologias, buscando o esclarecimento deste grande mistério.

Eu era lobinho, se não me engano, quando isso aconteceu e tinha uma vaga lembrança de meu avô, Ernesto Roth, que era chefe escoteiro, comentar sobre o assunto.

Então, fui revisar meus alfarrábios e encontrei uma publicação que a U.E.B. enviou aos grupos na época e que publico aqui.

Representa apenas a visão naquele momento, como um documento histórico.

Boa leitura a todos.

A história de um Distrito Escoteiro

https://drive.google.com/file/d/18aiH2z87WfGrQDWZCrA4LvIIsA4A9bEQ/view?usp=sharing

Ler mais: A história de um Distrito Escoteiro

O 19º. Distrito Escoteiro do Rio Grande do Sul preparou um material fantástico que conta a sua história e boa parte do escotismo gaúcho e brasileiro.

Excelente fonte de pesquisa, o material pode ser acessado no link acima, graças a gentileza do chefe Cláudio Luis Petermann.

O livro intitulado “Memória s do Escotismo nos Vales” é ricamente ilustrado e representa uma grande fonte de pesquisa para o escotismo brasileiro.

Obrigado ao chefe Cláudio pela produção deste conteúdo excelente.

Lusofonia na prática e os escoteiros lusófonos. A maior experiência de todas.

     A lusofonia compreende os países e povos que falam a língua portuguesa, a saber: Angola, Brasil, Cabo Verde, Galiza, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor, Goa, Damão e Diu. Desde o 18°. Jamboree Mundial da Holanda, em 1995, acontece um encontro cultural e fraternal destas nações, no transcorrer do acampamento. Esse encontro dura entre uma e duas horas, em algum fim de tarde, dedicadas a apresentações culturais e confraternização, com todos os contingentes, sendo chamado de Encontro Lusófono, ou o dia da Lusofonia.

     Tive algumas experiências maiores, muito além de viver este encontro fugaz, que foi vivenciar a Lusofonia na prática em dois jamborees diferentes, por todos os dias do evento e que gostaria de compartilhar.

     No 19°. Jamboree Mundial do Chile, em 1999, a tropa que eu chefiava foi completada com uma patrulha de Moçambique e seu respectivo chefe. Convivemos durante todo o acampamento, acampados juntos e fazendo todas as atividades cotidianas. O chefe moçambicano era muito jovem, tinha apenas 19 anos. Muitos jovens tinham malária e passaram dias se revezando na enfermaria do jamboree. A doença se manifestou com o stress da viagem e do acampamento. Um jovem tinha alta, outro internava. Mas todos evoluíram bem, sem complicações.

     O mais interessante era ouvir as histórias dos acampamentos de grupo que faziam em Moçambique, quando iam para a savana africana praticamente sem nenhum equipamento.

     No 21°. Jamboree Mundial, na Inglaterra, nosso tropa foi completada com o contingente uruguaio, então apenas participamos do Encontro Lusófono, sem uma vivência mais intensa da Lusofonia. Também no 22°. Jamboree Mundial, na Suécia, não acampamos com outras nações lusófonas na mesma tropa, mas um dos jovens de nosso grupo (Henrique Schubert), recebeu a Insignia da Lusofonia neste evento, quando ela foi lançada, fazendo as etapas para a sua conquista durante o Jamboree, em 2011.

     Mas a vivência mais intensa em Lusofonia que tive, veio no 24°. Jamboree Mundial, nos Estados Unidos, em 2019. Nossa tropa foi formada pelos jovens e mais um chefe do Brasil, duas patrulhas e três chefes do Timor, quatro jovens e uma chefe de Cabo Verde e dois jovens de Moçambique. A tropa era grande.

     Formamos na prática uma grande comunidade Lusófona, que até onde se sabe, foi a maior experiência lusófona em um jamboree, considerando tanto a quantidade de pessoas, o número de dias de acampamento e a quantidade de Nações envolvidas.

     Por circunstâncias do Jamboree, o contingente da Líbia foi incluído em nossa tropa, eram apenas três pessoas, dois jovens e um chefe.

     Assim, formamos a tropa mais plural do Jamboree, com 5 nações: Brasil, Timor, Cabo Verde, Moçambique e Líbia. Como eu gostava de dizer para nossa chefe de subcampo (a Faith, uma pessoa extremamente doce e atenciosa), “The Five Nations Troop”. Se um dos objetivos de um Jamboree é aproximar os povos, fizemos isso na prática, muito intensamente.

     Tivemos dias incríveis de convivência, com uma rápida integração entre todos. Mantivemos a cozinha por país, assim cada um preparava o alimento de acordo com o seu paladar, mas após pronto, compartilhávamos para conhecer a culinária dos demais. Diariamente vivíamos o dia de intercâmbio cultural, marca de todo o Jamboree.

     A UEB inclusive ofereceu uma recepção elegante, em um ambiente diferenciado, durante o jamboree, para alguns chefes especiais e convidados. Os escolhidos para participar contaram na volta para o canto de tropa que o evento foi interessante, com “distribuição de muitas homenagens e condecorações aos dignatários, especialmente aos brasileiros da UEB”, conforme os relatos que escutamos com curiosidade de nossos amigos lusófonos.

    O Timor canta muito, levaram até um violão, o que aumentou ainda mais o intercâmbio porque a música aproxima as pessoas, embora seja a nação com mais dificuldade com a língua portuguesa.

    Com a tecnologia atual, o grupo de Whatsapp da tropa permanece ativo e os jovens não perderam o contato. Frequentemente alguém posta alguma coisa e a conversa recomeça, com gente em três continentes diferentes conversando! A Lusofonia continua acontecendo mesmo após o fim do Jamboree, enriquecendo ainda mais a vivência de cada um de nós que fez parte daquela tropa.

    As tropas multinacionais, especialmente as Lusófonas, são muito ricas culturalmente e proporcionam um grande aprendizado e múltiplas vivências. Ao longo de todas estas atividades, foi muito gratificante contribuir com a Lusofonia e atuar de forma muito intensa na integração destes jovens e chefes. Afinal, a principal razão da existência de nosso Movimento são os jovens e é para eles que devemos trabalhar e mostrar lá no acampamento, no dia-a-dia da vida da tropa como a Lusofonia pode acontecer e influenciar positivamente na juventude. De cada uma dessas atividades, ficam vínculos e lições permanentes.

Fim de um ciclo, 3°. Distrito Escoteiro

Ao final de 2016 assumimos a coordenação do 3°. Distrito Escoteiro do RS e no domingo passado esta missão se encerrou. Foi muito bom. Determinamos como principal missão aproximar os grupos, nos conhecermos, realizarmos atividades conjuntas e descentralizadas, criar uma identidade para o Distrito e realmente formarmos uma família escoteira. A missão foi cumprida.

Obrigado a Diretora Regional, Cristine Ritt, pela confiança e apoio.

Obrigado aos grupos escoteiros do Distrito que acreditaram em nossa visão e foram incansáveis: Cerro da Raposa, Chama Farroupilha, Do Mar Carajás, Jacuí e Presidente Costa e Silva.

Neste período, as principais atividades realizadas pelos grupos do Distrito foram:

2016

– Início de novas atividades e formatação do Distrito em novembro de 2016.
– Indaba Distrital em São Jerônimo, dezembro de 2016.
– Definição de cargos e estrutura distrital, elaboração do calendário distrital para 2017.
– Criação de página no Facebook para o Distrito.https://www.facebook.com/3DistritoEscoteiro/
– Criação de lista de emails via Google Groups.
– Criação de grupo de Whatsapp do Distrito, criação de grupos menores por ramos.

2017

– Participação na Romaria de Santo Amaro, em General Câmara, 15 km de caminhada, dia 14/01, com 6 participantes.
– Participação conjunta na 1 Aventura Grega do G.E. Barbosa Lessa, de Camaquã, fevereiro de 2017.
– Participação de dois integrantes do Distrito no Seminário Regional de Comunicação, em Flores da Cunha.
– Participação na Assembleia Regional e Congresso, em Três Coroas.
– Realização do Concurso da Logo do Distrito.
– Realização do Workshop de Grupo Padrão, em Charqueadas.
– Indaba Distrital, em Charqueadas.
– Criação de Grupo de Interesse para reabertura do Grupo Escoteiro João Pellizzari de Almeida, em General Câmara.
– Reunião com vice-prefeito de São Jerônimo em abril, para tratar de assuntos de interesse do Escotismo.
– Participação no Congresso Nacional Escoteiro e Assembleia Nacional, em Goiânia.
– Visita ao Grupo Escoteiro Cerro da Raposa, em Arroio dos Ratos.
– Visita, junto com representantes da Direção e Escritório Regionais, ao vice-prefeito de São Jerônimo.
– Reunião com Secretário de Educação da cidade de General Câmara.
– Visita ao Grupo Escoteiro Presidente Costa e Silva em Taquari
– Palestra informativa Vamos Falar de Escotismo, em General Câmara,
– Visita ao Grupo Escoteiro do Mar Carajás, em São Jerônimo.
– Reunião para eleição de comissão provisória do Grupo Escoteiro João Pellizzari de Almeida.
– Reunião de Coordenadores Distritais, primeiro semestre, em Porto Alegre.
– Rapel do ramo sênior no Morro da Cabrita.
– Reunião conjunta de grupos do Distrito em General Câmara, na praça, para divulgação do Movimento Escoteiro.
– Reunião de planejamento do acantonamento distrital do ramo lobo.
– Acantonamento Distrital, ramo lobinho, em Triunfo.
– Desfile 7 de setembro, em Arroio dos Ratos.
– Desfile 20 de setembro, em Triunfo.
– Reunião com pais, Grupo Escoteiro Cerro da Raposa.
– Reunião de Coordenadores Distritais, segundo semestre, em Porto Alegre.
– Reunião preparatória para o Elo Nacional, em Triunfo.
– Elo Nacional, em Charqueadas.
– Jantar de comemoração dos 35 anos de fundação do Grupo Escoteiro Jacuí, em Charqueadas.
– Indaba Distrital, em Taquari.
– Cerimônia de condecoração do chefe Cérgio Carvalho em Charqueadas.
– Palestra informativa Vamos Falar de Escotismo, em Butiá.

2018

– Participação na Assembleia Regional e Congresso, em Caxias do Sul.
– Participação no Congresso Nacional Escoteiro e Assembleia Nacional, em Curitiba.
– Caravana de Interiorização, Taquari
– Curso de Monitores, em Arroio dos Ratos
– Indaba Distrital em Arroio dos Ratos
– 2 º. Acantonamento Distrital de Lobinho, em Arroio dos Ratos.
– Acampamento Distrital Escoteiro, Triunfo
– Cerimônia de condecoração do chefe Fernando em Charqueadas.
– Cerimônia de condecoração do chefe Luis Antônio em Arroio dos Ratos.
– Oficina de Artesanato, ramo Lobinho, em Triunfo
– Desfile 7 de setembro, em Arroio dos Ratos.
– Desfile 20 de setembro, em Triunfo.
– DITES, Disputa de Técnicas Escoteiras, Taquari
– Rapel Sênior, Morro da Cabrita, Triunfo
– Indaba Distrital, em Triunfo
– Reunião dos Coordenadores Distritais em Porto Alegre

2019

– Participação no 6°. Camporee Sul, em Soledade.

– Participação na Assembleia Regional e Congresso, em Porto Alegre.

– Indaba Distrital, em São Jerônimo

A imagem do Cruzeiro resplandece

Dia de intensa alegria e emoções. Três lobinhos do Chama Farroupilha 183 RS receberam o Cruzeiro do Sul. Lucas Carvalho Francisco, Alícia Garcia Rodrigues e Anna Guilhermina Schmidt Volkweis.

Um momento muito especial, do pai transbordar de felicidade. Para marcar o momento, resgatar uma mística muito antiga, a Cerimônia do Arrebol, onde os novos Cruzeiros do Sul contemplam o arrebol do amanhecer, observam e escutam a jungle acordar, aprendem sobre os ciclos e renovações da natureza.

Recém saídos dos sacos de dormir, contemplam o início de um novo dia.

Entendendo os ciclos da natureza

Então, chega o momento, já no final da manhã, de receberem o Cruzeiro do Sul.

Lucas sendo investido

Alícia sendo investida

Anna Guilhermina sendo investida

Lenço Dourado do Chama Farroupilha sendo entregue por Henrique Schubert, o lenço Dourado #1

Todos investidos e com seus Lenços Dourados, números 11, 12 e 13.

“A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE”

Só alegria. Para os jovens, famílias, chefia e grupo.

 

Obrigado, Velhos Lobos Berenice Lopes, Sabele Carvalho e Luciano Rodrigues.

Padrão Ouro, a longa trajetória do Chama Farroupilha 183 RS

O escotismo é um movimento voluntário, de educação extraescolar, para jovens, orientado por adultos. Localmente, as pessoas se organizam em grupos escoteiros, com as crianças e jovens divididos de acordo com a sua faixa etária.

O Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS, de Triunfo, conquista de forma consecutiva o troféu de excelência “Grupo Padrão, nível Ouro”, em uma certificação promovida pela União dos Escoteiros do Brasil para destacar os grupos que demonstram um padrão de excelência em diferentes quesitos organizacionais e de atividades, pelo período de um ano de avaliação.

O prêmio é oferecido nos graus Bronze, Prata e Ouro e iniciou em 2005. O Chama Farroupilha não participou nas primeira edições, iniciando sua trajetória em 2008 e já conquistando o Ouro logo na primeira participação e nos anos seguintes sempre manteve essa posição. Este é o segundo grupo escoteiro mais laureado do Rio Grande do Sul. O mais premiado é o Grupo Escoteiro Jacuí 33 RS, de Charqueadas, padrinho de fundação do Chama Farroupilha, que participa desde a primeira edição. Certamente o “dindo” pode se orgulhar de seu afilhado.
Nem todos os grupos podem participar, é necessário preencher vários quesitos prévios para entrar na disputa e só depois concorrer às posições, o que acaba envolvendo todas as pessoas que participam na unidade local. É necessário foco, atenção nas regras, monitoramento ao longo do ano e muitas atividades.
O grupo está com inscrições abertas, especialmente para jovens (meninos e meninas) de 10 a 12 anos, mas há vagas para todas as idades. Basta comparecer na sede do grupo, na Rua Vereador Adão Tavares da Silva 213, próximo ao Ginásio de Esportes, nos sábados, a partir das 13 h 30 min.
Na foto, parte do grupo acampando nos dias 17 e 18 de março de 2018, na Cabanha das Figueiras.

 

3° Distrito Escoteiro: Grupos trabalhando muito

Em novembro de 2016 os grupos escoteiros do Mar Carajás, Presidente Costa e Silva, Cerro da Raposa, Jacuí e Chama Farroupilha iniciaram um novo momento de convivência e estruturação do 3° Distrito Escoteiro do RS, resgatando a vida distrital regular, com apoio mútuo e intensificação das atividades e contatos, buscando, principalmente, aproximar os jovens entre as cidades vizinhas, fortalecendo os laços de amizade e fraternidade.

Durante este ano que passou, estes grupos escoteiros realizaram diversas ações, dentre elas se destacam:

2016

– Início de novas atividades e formatação do Distrito em novembro de 2016.
– Indaba Distrital em São Jerônimo, dezembro de 2016.
– Definição de cargos e estrutura distrital, elaboração do calendário distrital para 2017.
– Criação de página no Facebook para o Distrito. https://www.facebook.com/3DistritoEscoteiro/
– Criação de lista de emails via Google Groups.
– Criação de grupo de Whatsapp do Distrito, criação de grupos menores por ramos.

2017

– Participação na Romaria de Santo Amaro, em General Câmara, 15 km de caminhada, dia 14/01, com 6 participantes.
– Participação conjunta na 1 Aventura Grega do G.E. Barbosa Lessa, de Camaquã, fevereiro de 2017.
– Participação de dois integrantes do Distrito no Seminário Regional de Comunicação, em Flores da Cunha.
– Participação na Assembleia Regional e Congresso, em Três Coroas.
– Realização do Concurso da Logo do Distrito.
– Realização do Workshop de Grupo Padrão, em Charqueadas.
– Indaba Distrital, em Charqueadas.
– Criação de Grupo de Interesse para reabertura do Grupo Escoteiro João Pellizzari de Almeida, em General Câmara.
– Reunião com vice-prefeito de São Jerônimo em abril, para tratar de assuntos de interesse do Escotismo.
– Participação no Congresso Nacional Escoteiro e Assembleia Nacional, em Goiânia.
– Visita ao Grupo Escoteiro Cerro da Raposa, em Arroio dos Ratos.
– Visita, junto com representantes da Direção e Escritório Regionais, ao vice-prefeito de São Jerônimo.
– Reunião com Secretário de Educação da cidade de General Câmara.
– Visita ao Grupo Escoteiro Presidente Costa e Silva em Taquari
– Palestra informativa Vamos Falar de Escotismo, em General Câmara,
– Visita ao Grupo Escoteiro do Mar Carajás, em São Jerônimo.
– Reunião para eleição de comissão provisória do Grupo Escoteiro João Pellizzari de Almeida.
– Reunião de Coordenadores Distritais, primeiro semestre, em Porto Alegre.
– Rapel do ramo sênior no Morro da Cabrita.
– Reunião conjunta de grupos do Distrito em General Câmara, na praça, para divulgação do Movimento Escoteiro.
– Reunião de planejamento do acantonamento distrital do ramo lobo.
– Acantonamento Distrital, ramo lobinho, em Triunfo.
– Desfile 7 de setembro, em Arroio dos Ratos.
– Desfile 20 de setembro, em Triunfo.
– Reunião com pais, Grupo Escoteiro Cerro da Raposa.
– Reunião de Coordenadores Distritais, segundo semestre, em Porto Alegre.
– Reunião preparatória para o Elo Nacional, em Triunfo.
– Elo Nacional, em Charqueadas.
– Jantar de comemoração dos 35 anos de fundação do Grupo Escoteiro Jacuí, em Charqueadas.
– Indaba Distrital em Taquari.
– Cerimônia de condecoração do chefe Cérgio Carvalho em Charqueadas.
– Palestra informativa Vamos Falar de Escotismo, em Butiá.

O calendário de 2018 já foi elaborado e está cheio de atividades. Os grupos seguem trabalhando para fortalecer o escotismo nesta área do Rio Grande do Sul.

 

Indaba do 3°. Distrito Escoteiro do RS

Relatório da Indaba do 3°. Distrito Escoteiro do RS:

Realizada em 02 de maio de 2017, na sede do Grupo Escoteiro Jacuí, em Charqueadas, que gentilmente acolheu o evento e a todos os presentes, com 12 participantes, dentre tantos assuntos, segue a pauta trabalhada na reunião.
– Apresentado relatório e avaliação das atividades e ações distritais realizadas de dezembro de 2016 até o momento.
– Reforçado o concurso da Logo do Distrito que está em andamento, aguardando votação dos grupos até o dia 28 de maio.
– Nas reuniões por grupos escoteiros foi revisado a estrutura distrital e funções com a substituição de alguns chefes e indicação do Mobilizador Distrital para o Joti, que será o pioneiro Henrique Tavares Schubert.
– Nas reuniões de ramos, foi adequado o calendário distrital, com correção de datas e definição de locais das atividades, conforme quadro abaixo.
– Foi apresentada a nova insignia de interesse especial ainda em formulação pelos Escoteiros do Brasil, a Insignia do Saber.
– Informou-se sobre novas ações de visibilidade adotadas pelos Escoteiros do Brasil e a divulgação do escotismo como instituição de Educação e a importância do reforço deste entendimento.
– Explicações sobre a atividade EducAção Escoteira, seus objetivos, dinâmica, etc., a ser realizado anualmente no terceiro sábado de maio.
– Destaques para normas do Estatuto da UEB, que exige uma Assembleia Anual de grupo e o interesse do Coordenador Distrital de visitar a Assembleia dos Grupos para divulgar o escotismo junto as famílias dos grupos, atuando como um facilitador e um representante do Escotismo de fora da comunidade (artigo 34). Também destacado a necessidade enviar o calendário anual de grupo (artigo 36).
– Divulgado o Encontro Regional de Dirigentes, a ser realizado em 3 de junho de 2017, em Porto Alegre.
– Revisado o banco de ideias do distrito, já apresentado na primeira indaba.
– Distribuição da literatura escoteira aos grupos presentes, adquirida com o fundo distrital.
– Aguarda-se a indicação de um nome de cada grupo escoteiro para a equipe de comunicação do 3°. Distrito.

Calendário de atividades para 2017:

04 e 05/03 – Congresso Regional – Três Coroas
06 a 28/05 – Concurso da Logo do Distrito

25/03 – Workshop Grupo Padrão – Charqueadas
21 a 23/04 – Congresso Nacional – Goiânia
01/05 – Reunião Coordenadores Distritais – Porto Alegre
02/05 – Indaba Distrital – Charqueadas
10/06 – FUTPIO – Ramo Pioneiro – Triunfo
08/07 – Rapel Morro da Cabrita – Triunfo
07/09 – Desfile cívico – Todos – Charqueadas
09 e 10/09 – Acantonamento – Ramo Lobinho – Triunfo
20/09 – Desfile cívico – Todos – Triunfo
24/09 – Reunião Coordenadores Distritais – Porto Alegre
07/10 – Encontro de Graduados, ramo escoteiro – Triunfo
28 e 29/10 – Elo Nacional – Todos – Charqueadas
11/11 – 2° APOIAR – Ramo Pioneiro – Arroio dos Ratos
11/11 – Jantar de Aniversário G.E. Jacuí – Charqueadas
25/11 – Indaba Distrital – 9 horas – Taquari

Cerimônia de Bandeira

Dinâmica de integração

Divisão da literatura para os grupos escoteiros

Grupos de trabalho em discussão, nosso comunicador distrital, Alex Castro, fazendo a documentação oficial do evento.

Grupo Padrão – Algumas reflexões

    A premiação de Grupo Padrão atinge doze anos de existência nos Escoteiros do Brasil, se considerarmos esse modelo atual. Houve avanços e aperfeiçoamentos, onde a migração integral para dentro do Sistema de Informação e Gerenciamento de Unidades Escoteiras (Sigue), com a abolição dos formulários em papel foi o mais relevante, mas entendemos que novas modificações poderiam ser implantadas. Não se trata de aumentar a pontuação para obtenção dos graus, mas de pulverizar as possibilidades para essa conquista.

     Estas observações se baseiam em 10 anos de experiência do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS em concorrer ao prêmio e sempre obter ao longo dessa década o grau Ouro, sendo o segundo grupo escoteiro do Rio Grande do Sul mais laureado. Em primeiro lugar está o Grupo Escoteiro Jacuí 33 RS que sempre foi Ouro nos 12 anos, padrinho do Chama Farroupilha. Ambos fazem parte do 3º. Distrito Escoteiro do RS. Pensamos que está na hora de retribuir os progressos que o envolvimento com o grupo padrão nos permitiu, oferecendo um feedback do processo. Como sugestão para análise das pessoas competentes, apresentamos as considerações que seguem abaixo.

     A metodologia atual tem um foco muito intenso nas atividades de grupo, ao mesmo tempo que a instituição tem um apelo forte para a participação dos jovens em eventos maiores, que poderiam ser contemplados na pontuação do grupo padrão. Essa dicotomia leva a escolhas desnecessárias na montagem dos calendários das seções. Cada grupo escoteiro tem ênfase diferente nas atividades que desenvolve e a limitação das ações necessárias para a conquista da premiação poderá levar a padronização das atividades do grupo ao longo dos anos, por comodidade, o que é ruim para o método escoteiro, onde a variedade deverá ser a tônica.

     A participação em grandes atividades escoteiras como Jamborees de qualquer porte deveriam estar incluídas porque são eventos que demandam um grande esforço do grupo escoteiro e de sua comunidade. Isso incluiria os jamborees nacionais, os nacionais de outros países, os interamericanos e demais continentais e os mundiais. É inegável a onda de motivação e reciclagem que atinge um grupo escoteiro quando alguns de seus integrantes participam de um jamboree, isso merece ser reconhecido e é digno de um Grupo Padrão.

     Eventos tradicionais promovidos pelo nível nacional e aplicados pelo nível local como o Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica (Muteco) e o Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Comunitária (Mutcom) estão incluídos, todavia o JOTA – JOTI (Jamboree on the Air – Jamboree on the Internet), que é uma promoção muito mais antiga, consolidada, de aspecto mundial e com grande adesão dos grupos brasileiros, não pode ser pontuado no grupo padrão. O evento bianual Elo Nacional, que ocorre há quase quarenta anos, deveria ser parte da premiação também. Da mesma maneira, a participação em atividades nacionais ou regionais de ramo poderiam fazer parte do grupo padrão, tipo Aventura Sênior, Mutirão Pioneiro, etc.

     Ações mais recentes como o Concurso de Vídeos, a Gincana Cultural Escoteira e aqueles já consolidados como o Grande Jogo Aéreo, Grande Jogo Naval, Ajuris de modalidades e Feira Nacional de Projetos Escoteiros são exemplos de outros eventos que demandam empenho, dedicação e que poderiam refletir na pontuação do Grupo Padrão.

     Uma bandeira eventualmente levantada e que poderia ser permanente e uma política institucional dos Escoteiros do Brasil porque tem alto valor e impacto social, é a Doação de Sangue. O ramo Pioneiro e os escotistas e dirigentes assumiriam esta importante atitude como uma atividade contínua, ininterrupta, dos Escoteiros do Brasil. Ao invés de eventuais e individuais atos, a doação poderia ser cadastrada no Sigue, controlada como se faz com os Recrutadores e cada doação anual de um membro adulto registrado no grupo, resultaria em alguns pontos para o grupo padrão. Dessa maneira, seriamos permanentes doadores de sangue e saberíamos, através dos filtros do Sigue, o impacto de nosso empenho.

     Considerando a regulamentação na Resolução da Direção Nacional 02/2012 do Grupo Padrinho e dada a quantidade de esforço envolvida nesse processo, entendemos que a validade da pontuação deveria ser ampliada para três ou quatro anos. Cabe lembrar que a resolução cita o grupo padrão como argumento para sua edição mas a pontuação do grupo padrão, que era prévia a resolução, não foi adequada ao período de trabalho atual.

     Entende-se que a inclusão de itens nessa premiação também reflita aquelas áreas estratégicas, onde a instituição gostaria que os grupos escoteiros tivessem suas ações implantadas ou melhoradas. Dessa forma, estimular os grupos a participarem dos fóruns de discussão e votação é uma maneira de termos uma instituição verdadeiramente democrática e transparente, com debates ocorrendo nos locais apropriados. Por isso, pontuar a participação do grupo nas Assembleias Regionais com Delegados e nas Assembleias Nacionais seria muito importante para estimular esta presença.

     Um grupo padrão também deve manter seus escotistas e dirigentes atualizados e em contato com outros adultos do Movimento Escoteiro. Nesse sentido a participação em pelo menos um Encontro Regional de Escotistas de ramo, ou eventos semelhantes ao Encontro Nordeste de Escotistas e Dirigentes e o Congresso de Educação Escoteira deveriam estar presentes na conquista da premiação.

     Assim, além da pontuação pela formação analítica específica nos níveis preliminar, básico e avançado, os demais cursos oficiais complementares oferecidos pelas Equipes de Formadores poderiam pontuar naquele ano em que foram assistidos, tais como os eventuais Cursos Técnicos de Ramo, de Mística, de Fogo de Conselho, de Livro da Jangal, etc., favorecendo a formação continuada.

     Como modo de estimular e envolver ainda mais a participação dos jovens nesta conquista, os distintivos especiais também poderiam render alguns poucos pontos, talvez com limite por ramo, assim o grupo escoteiro poderia pontuar quatro vezes no ano com os distintivos de Cruzeiro do Sul, Lis de Ouro, Escoteiro da Pátria e Insígnia de B-P. Esse limite de pontos para o grupo padrão serviria para que essas conquistas não fossem facilitadas ou desvirtuadas, embora não limitassem as conquistas no grupo, somente os pontos ao Grupo Padrão, que isso fique bem claro. O jovem saberia que sua progressão pessoal serviu para um prêmio maior para o grupo.

     Outrossim, o uso do Calendário Anual de Atividades da Unidade Escoteira Local no Sigue, como critério obrigatório de participação não traz benefício ou aplicação direta no grupo escoteiro. Usualmente isto é preenchido somente para possibilitar a concorrência ao prêmio. Entendemos que esse item deveria ser retirado de critério obrigatório ou substituído por outro de verdadeira relevância para o funcionamento ou qualidade do grupo escoteiro.

     Após doze anos de aplicação do prêmio e de dez anos de nossa participação consolidada, entendemos que essas reflexões são necessárias porque traduzem o sentimento e as necessidades daquelas pessoas empenhadas na conquista da distinção, com o objetivo de reciclar e arejar a premiação, tornando-a mais interessante e flexível, talvez possibilitando aos grupos escoteiros transitar por meios mais abrangentes de pontuação. Aos encarregados institucionais por essa atividade nossos sinceros agradecimentos e respeito. Essa ferramenta nos ajuda muito a melhorar como grupo escoteiro.

2°. Interamerican Leadership Training (ILT) – Resultado

Mensagem importante de nosso Comissário Internacional, Felipe de Paulo.

“Prezados associados,

Nas últimas semanas, foi divulgado o processo seletivo que escolheria os representantes brasileiros para o 2o Interamerican Leadership Training (ILT), treinamento de liderança oferecido pelo Projeto Mensageiros da Paz, com apoio da Associação Nacional Estadunidense (Boy Scouts of America) e da Região Interamericana, cujo objetivo é capacitar dois jovens de cada Associação Nacional da Região Interamericana.

 
O treinamento pretende capacitar os jovens participantes nas práticas de liderança e torná-los futuros apoios das suas Organizações Escoteiras Nacionais. A partir de praticas como solução de conflitos, comunicação efetiva, reflexão pessoal e valores escoteiros os participantes adquirirão habilidades de líderes, formarão uma rede de trabalho e serão embaixadores das suas Organizações Escoteiras para que, em conjunto com a Rede Interamericana de Jovens, compartilhem conhecimentos.
Dentre os 19 candidatos que concorreram às vagas, Fernanda Gazola (20PR)  e Henrique Messias (158SP) foram os escolhidos pelo comitê de seleção, composto por Cristine Ritt (Membro do CAN e ex-membro da Rede Nacional de Jovens Líderes), Dr. Arno Dal Ri Jr. (membro da Equipe Internacional) e Rafael Macedo (2ºVP – Diretoria Executiva Nacional). O processo foi um dos mais concorridos entre os já realizados pelos Escoteiros do Brasil voltados ao público jovem.
 
Peço que essa mensagem seja encaminhada ao maior número de contatos.
 
Parabenizamos os selecionados e agradecemos a todos os participantes, fazendo votos de vê-los em futuros processos.”
 
Felipe de Paulo
Escoteiros do Brasil – Comissário Internacional

Zero Hora de 24/06/2014

Matérias publicadas no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, em 24/06/2014 e reproduzidas na íntegra. Obrigado ao Grupo RBS,

O grupo escoteiro Tropa Tiradentes no Ajuri de 1944

24 de junho de 2014

Foto: Arquivo Pessoal

Embora fosse aluno de escolas como o Instituto Maria Auxiliadora ou o Colégio Estadual Dom João Becker, Lourival Francisco dos Santos Junior atuou no Grupo Escoteiro Tupã-Ci, do Colégio Rosário, por quase três décadas. Agora, ele tem 40 anos, e é seu filho Leonardo, de nove, que frequenta o grupo, como “lobinho”. Não é só o garoto que mantém a conexão de Lourival com o escotismo. Em 2001, ele lançou o livro Escoteiros de Tupã-Ci, 60 anos cultivando um ideal e, agora, pesquisa dados sobre a presença dos escoteiros nos colégios maristas, para outra obra de resgate sobre esse assunto. Nessa busca, ele encontrou as duas fotos, de 1944, que publicamos hoje. As imagens mostram um “Ajuri” que ocorreu naquele ano.

Foto: Arquivo Pessoal

Ajuri, do tupi, é o mesmo que ajuntamento de pessoas, mutirão, auxilio mútuo. Internacionalmente, esse tipo de reunião é conhecida por Jamboree. Nas duas cenas, aparece um garoto de óculos. Ele é Delphino Aguiar (já falecido), que depois veio a ser Irmão marista. Esse grupo era denominado Tropa Tiradentes e fazia parte do Ginásio Santo Ângelo (colégio marista daquela cidade). Eles foram fotografados em formação para o desfile cívico de 7 de setembro de 1944, no cais do porto (onde se concentravam para a parada pela Avenida Borges de Medeiros), e acampados na Redenção (nota-se ao fundo a Igreja Santa Terezinha) quase ainda sem árvores.

http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho/2014/06/24/claudio-brito-de-lobinho-a-jornalista/?topo=13,1,1,,,13

 

Cláudio Brito: de lobinho a jornalista

24 de junho de 2014

Foto: Octacílio Freitas Dias, Arquivo Pessoal

“Melhor possível”, esse é o lema dos lobinhos, a garotada que ainda não atingiu a idade para ser escoteiro. Na foto ao lado, o menino de camiseta listrada é o jornalista Cláudio Brito num bivaque (acampamento), no Morro do Sabiá, em 1958 ou 1959. O momento registra o ingresso dele no Grupo Escoteiro Manoel da Nóbrega, fundado em 1944, no Colégio Anchieta, na Rua Duque de Caxias. Brito só nasceria quatro anos depois da fundação do grupo, mas foi escoteiro lá até 1965, embora fosse aluno do Colégio Nossa Senhora das Dores.

Jornal ZERO HORA, 27/05/2014

Matéria muito interessante sobre a visita de Lady Olave a Porto Alegre, recebida pelo governador do Estado, Leonel Brizola, publicada na Zero Hora de hoje, 27/05/2014.

olave 001

 

olave placa

 

Ho Ho da Copa

 Print

Os Escoteiros do Brasil organizam um programa de Home Hospitality (Ho Ho) para escoteiros estrangeiros (jovens a partir de 15 anos e adultos) durante a Copa do Mundo de Futebol. O programa é dirigido exclusivamente para membros do escotismo, individualmente ou como grupos escoteiros.

Inscrevendo-se através da associação nacional de seu país, os candidatos individuais ou grupos escoteiros serão hospedado em uma família escoteira brasileira ou na sede de algum grupo escoteiro durante o período solicitado, proporcionando um momento único de vivência cultural e ampliação da fraternidade mundial.

A duração do programa de hospedagem é do dia 11 de junho até 14 de julho de 2014.

 A oferta de lugares se dará nas cidades-sede e também em demais cidades do Brasil, de acordo com a disponibilidade de famílias e grupos escoteiros e será distribuída por ordem de chegada dos pedidos, até a data limite. Cada família hospedará no máximo duas pessoas simultaneamente, que poderão se candidatar para ficarem juntas.

 O anfitrião se compromete em oferecer hospedagem que inclua um local adequado para dormir, com privacidade mínima necessária, sanitários apropriados, refeições diárias ou permitir o uso da cozinha.

A quantidade máxima de hóspedes por família está fixada em 2, com a idade mínima de 15 anos (Ramo sênior brasileiro), não havendo limite máximo de idade.

Os Grupos Escoteiros poderão hospedar Grupos em suas instalações, obedecendoaos mesmos critérios, mais a obrigatoriedade da presença de pelo menos um chefe estrangeiro acompanhando sua tropa. Não será necessário fornecer refeições, mas deverá haver estrutura como em hostels (cozinha e utensílios) para que a tropa visitante possa cozinhar.

Maiores detalhes em  http://www.escoteiros.org.br/agenda/evento_detalhe.php?id=93