Sistema de Patrulhas – Edição de 1941

  Este manual é uma publicação autorizada pela U.E.B. e traduzida pelo chefe Davi M. de Barros. Essa cópia corresponde a 3ª. edição, publicada em 1941, em Porto Alegre.

  Era parte da biblioteca pessoal de meu avô, Ernesto Walter Roth, conhecido como chefe Velho Corvo e hoje faz parte de meu acervo pessoal. Me foi presenteada em 1992, quando me tornei chefe na tropa escoteira.

  A pedido da Patrulha Jaguatirica, de pesquisadores da história do escotismo, em especial do colega de patrulha, Fábio Neiva Albuquerque, digitalizamos o manual e o colocamos a disposição da comunidade escoteira.

  Boa leitura a todos, basta clicar no link abaixo para acessar:

https://drive.google.com/file/d/12cqSBMPH16hVlgnSpsqepA1xJOnMHSbq/view?usp=sharing

Seniorsul – Acampamento Nacional de Sêniores – 1964 e 1975

O primeiro Seniorsul aconteceu de 2 a 8 de janeiro de 1964, na Lagoa Scheidt, em Cachoeira do Sul, RS. Reuniu diversas patrulhas do Rio Grande do Sul, de São Paulo e da Bahia.

Outro Seniorsul ocorreu de 23 a 28 de julho de 1975, no Aqueduto, em Candelária, RS. Contou mais de 120 participantes, com patrulhas do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Teria sido coordenado por Guilherme Stokey, Walter e Vitor Eichler, Júlio Massirer, Sérgio Schiefferdecker, Paulo Salamuni e Oscar Arias. A programação incluía descida de corredeiras, escalada do Pico do Botucaraí e trilha até uma cachoeira.

Graças a brilhante ajuda do Chefe Cláudio Luís Petermann, do Grupo Escoteiro Botucaraí 92/RS, de Candelária, que mais uma vez colabora com esse blog, cedendo as imagens e todas as informações aqui contidas, que podemos divulgar um pouco da história destes eventos.

As imagens aparecem em sequência e como algum material ainda está sendo descoberto, essa postagem será atualizada com o passar do tempo.

Distintivo oficial do I Seniorsul
Instalação do mastro

Banho na lagoa Scheidt, local do acampamento

Travessia do Vai e Vem

Atravessando o cabo do Vai e Vem

Atividade de Vai e Vem

Reunião do Subcampo Capore

Reunião do Subcampo Bocanha

Inspeção de campo

Patrulha Everest, de São Paulo
Boletim de SP, 1964
Patrulha Jara, de Uruguaiana, RS

Patrulha Cruzeiro do Sul, da cidade de Rio Grande, RS

Patrulha de Santo Ângelo, RS

Patrulha de Ijuí, RS

Patrulha Itapuã, RS

Patrulha Bento Gonçalves, de um antigo grupo Jacuí, de Cachoeira do Sul, RS, que encerrou suas atividades em 1974

Sem identificação

Sem identificação

Arriamento da bandeira

Encerramento da atividade

Distintivo do Seniorsul 1975
Ficha de inscrição, face externa
Ficha de inscrição, face interna

Recorte do periódico Escotista Gaúcho sobre o evento
Escotista Gaúcho sobre o evento
Senior Sul 75, reconhecidos Vitor Eichler, Sérgio Schiefferdecker, Breno Santos Rocha, os Gemeos de Sobradinho Honório e Osório. Reparem nos uniformes sênior com as platinas grenás nas
passadeiras dos ombros.

Fontes:

Hoff, A.C., Para que não se dê por passado, o escotismo gaúcho de 1968 a 1982, p. 71-72, 2005, 344 p.

Petermann, C.L., Rodrigues, C.N., Memórias do Escotismo nos Vales, 1 ed., em PDF, novembro, 2021, 79 p.

Petermann, C.L., comunicação pessoal, em janeiro de 2024.

O Caso do Escoteiro Marco Aurélio

Recentemente, o caso do desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio, no pico dos Marins, em São Paulo, foi reaberto com novas tecnologias, buscando o esclarecimento deste grande mistério.

Eu era lobinho, se não me engano, quando isso aconteceu e tinha uma vaga lembrança de meu avô, Ernesto Roth, que era chefe escoteiro, comentar sobre o assunto.

Então, fui revisar meus alfarrábios e encontrei uma publicação que a U.E.B. enviou aos grupos na época e que publico aqui.

Representa apenas a visão naquele momento, como um documento histórico.

Boa leitura a todos.

Os Livros de Patrulha dos Charruas 03 RS

O Grupo Escoteiro Charruas, de Porto Alegre, é um grupo centenário.

Parte de sua história está sob os cuidados do Chefe Geraldo Tiarajú Barbosa. São três livros de patrulha com contam com muitos detalhes as atividades realizadas no início da década de 1930, das patrulha Águia, Condor e Leão.

Tivemos a oportunidade de digitalizar essas preciosidades e agora estão disponíveis nos links abaixo.

São arquivos grandes, será necessário baixar para ter acesso ao conteúdo.

Livro da Patrulha Águia

https://drive.google.com/file/d/1cl_PO7b0h9EdudU59DL7SRT47-2Kg9Qx/view?usp=sharing

Livro da Patrulha Condor

https://drive.google.com/file/d/1_J_s5ophP43iu6sBZq3JJlSEd9U0648J/view?usp=sharing

Livro da Patrulha Leão

https://drive.google.com/file/d/1BW_ZrNgT-xbq48JRwAYk2yGpmNMx1af2/view?usp=sharing

Boa leitura, divirtam-se com a riqueza de detalhes e o capricho destes manuscritos.

Jamboree 1986 – Manual de Informações 1 e 2

Quer saber a programação do Jamboree Farroupilha e todos os detalhes do dia a dia do acampamento?

Neste link aqui você encontra o Manual de Informações 1

https://drive.google.com/file/d/1YAzdBB76ehECs9Z0cs6olnY9Ep_9sUwT/view?usp=sharing

Basta acessar o link abaixo para abrir o Manual de Informações nº. 2 e conhecer esse documento histórico cheio de detalhes.

https://drive.google.com/file/d/1rG8nYFAYcw62jWpmyX6qYt48xdQ_Tx0e/view?usp=sharing

A história de um Distrito Escoteiro

https://drive.google.com/file/d/18aiH2z87WfGrQDWZCrA4LvIIsA4A9bEQ/view?usp=sharing

Ler mais: A história de um Distrito Escoteiro

O 19º. Distrito Escoteiro do Rio Grande do Sul preparou um material fantástico que conta a sua história e boa parte do escotismo gaúcho e brasileiro.

Excelente fonte de pesquisa, o material pode ser acessado no link acima, graças a gentileza do chefe Cláudio Luis Petermann.

O livro intitulado “Memória s do Escotismo nos Vales” é ricamente ilustrado e representa uma grande fonte de pesquisa para o escotismo brasileiro.

Obrigado ao chefe Cláudio pela produção deste conteúdo excelente.

Lusofonia na prática e os escoteiros lusófonos. A maior experiência de todas.

     A lusofonia compreende os países e povos que falam a língua portuguesa, a saber: Angola, Brasil, Cabo Verde, Galiza, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor, Goa, Damão e Diu. Desde o 18°. Jamboree Mundial da Holanda, em 1995, acontece um encontro cultural e fraternal destas nações, no transcorrer do acampamento. Esse encontro dura entre uma e duas horas, em algum fim de tarde, dedicadas a apresentações culturais e confraternização, com todos os contingentes, sendo chamado de Encontro Lusófono, ou o dia da Lusofonia.

     Tive algumas experiências maiores, muito além de viver este encontro fugaz, que foi vivenciar a Lusofonia na prática em dois jamborees diferentes, por todos os dias do evento e que gostaria de compartilhar.

     No 19°. Jamboree Mundial do Chile, em 1999, a tropa que eu chefiava foi completada com uma patrulha de Moçambique e seu respectivo chefe. Convivemos durante todo o acampamento, acampados juntos e fazendo todas as atividades cotidianas. O chefe moçambicano era muito jovem, tinha apenas 19 anos. Muitos jovens tinham malária e passaram dias se revezando na enfermaria do jamboree. A doença se manifestou com o stress da viagem e do acampamento. Um jovem tinha alta, outro internava. Mas todos evoluíram bem, sem complicações.

     O mais interessante era ouvir as histórias dos acampamentos de grupo que faziam em Moçambique, quando iam para a savana africana praticamente sem nenhum equipamento.

     No 21°. Jamboree Mundial, na Inglaterra, nosso tropa foi completada com o contingente uruguaio, então apenas participamos do Encontro Lusófono, sem uma vivência mais intensa da Lusofonia. Também no 22°. Jamboree Mundial, na Suécia, não acampamos com outras nações lusófonas na mesma tropa, mas um dos jovens de nosso grupo (Henrique Schubert), recebeu a Insignia da Lusofonia neste evento, quando ela foi lançada, fazendo as etapas para a sua conquista durante o Jamboree, em 2011.

     Mas a vivência mais intensa em Lusofonia que tive, veio no 24°. Jamboree Mundial, nos Estados Unidos, em 2019. Nossa tropa foi formada pelos jovens e mais um chefe do Brasil, duas patrulhas e três chefes do Timor, quatro jovens e uma chefe de Cabo Verde e dois jovens de Moçambique. A tropa era grande.

     Formamos na prática uma grande comunidade Lusófona, que até onde se sabe, foi a maior experiência lusófona em um jamboree, considerando tanto a quantidade de pessoas, o número de dias de acampamento e a quantidade de Nações envolvidas.

     Por circunstâncias do Jamboree, o contingente da Líbia foi incluído em nossa tropa, eram apenas três pessoas, dois jovens e um chefe.

     Assim, formamos a tropa mais plural do Jamboree, com 5 nações: Brasil, Timor, Cabo Verde, Moçambique e Líbia. Como eu gostava de dizer para nossa chefe de subcampo (a Faith, uma pessoa extremamente doce e atenciosa), “The Five Nations Troop”. Se um dos objetivos de um Jamboree é aproximar os povos, fizemos isso na prática, muito intensamente.

     Tivemos dias incríveis de convivência, com uma rápida integração entre todos. Mantivemos a cozinha por país, assim cada um preparava o alimento de acordo com o seu paladar, mas após pronto, compartilhávamos para conhecer a culinária dos demais. Diariamente vivíamos o dia de intercâmbio cultural, marca de todo o Jamboree.

     A UEB inclusive ofereceu uma recepção elegante, em um ambiente diferenciado, durante o jamboree, para alguns chefes especiais e convidados. Os escolhidos para participar contaram na volta para o canto de tropa que o evento foi interessante, com “distribuição de muitas homenagens e condecorações aos dignatários, especialmente aos brasileiros da UEB”, conforme os relatos que escutamos com curiosidade de nossos amigos lusófonos.

    O Timor canta muito, levaram até um violão, o que aumentou ainda mais o intercâmbio porque a música aproxima as pessoas, embora seja a nação com mais dificuldade com a língua portuguesa.

    Com a tecnologia atual, o grupo de Whatsapp da tropa permanece ativo e os jovens não perderam o contato. Frequentemente alguém posta alguma coisa e a conversa recomeça, com gente em três continentes diferentes conversando! A Lusofonia continua acontecendo mesmo após o fim do Jamboree, enriquecendo ainda mais a vivência de cada um de nós que fez parte daquela tropa.

    As tropas multinacionais, especialmente as Lusófonas, são muito ricas culturalmente e proporcionam um grande aprendizado e múltiplas vivências. Ao longo de todas estas atividades, foi muito gratificante contribuir com a Lusofonia e atuar de forma muito intensa na integração destes jovens e chefes. Afinal, a principal razão da existência de nosso Movimento são os jovens e é para eles que devemos trabalhar e mostrar lá no acampamento, no dia-a-dia da vida da tropa como a Lusofonia pode acontecer e influenciar positivamente na juventude. De cada uma dessas atividades, ficam vínculos e lições permanentes.

Fim de um ciclo, 3°. Distrito Escoteiro

Ao final de 2016 assumimos a coordenação do 3°. Distrito Escoteiro do RS e no domingo passado esta missão se encerrou. Foi muito bom. Determinamos como principal missão aproximar os grupos, nos conhecermos, realizarmos atividades conjuntas e descentralizadas, criar uma identidade para o Distrito e realmente formarmos uma família escoteira. A missão foi cumprida.

Obrigado a Diretora Regional, Cristine Ritt, pela confiança e apoio.

Obrigado aos grupos escoteiros do Distrito que acreditaram em nossa visão e foram incansáveis: Cerro da Raposa, Chama Farroupilha, Do Mar Carajás, Jacuí e Presidente Costa e Silva.

Neste período, as principais atividades realizadas pelos grupos do Distrito foram:

2016

– Início de novas atividades e formatação do Distrito em novembro de 2016.
– Indaba Distrital em São Jerônimo, dezembro de 2016.
– Definição de cargos e estrutura distrital, elaboração do calendário distrital para 2017.
– Criação de página no Facebook para o Distrito.https://www.facebook.com/3DistritoEscoteiro/
– Criação de lista de emails via Google Groups.
– Criação de grupo de Whatsapp do Distrito, criação de grupos menores por ramos.

2017

– Participação na Romaria de Santo Amaro, em General Câmara, 15 km de caminhada, dia 14/01, com 6 participantes.
– Participação conjunta na 1 Aventura Grega do G.E. Barbosa Lessa, de Camaquã, fevereiro de 2017.
– Participação de dois integrantes do Distrito no Seminário Regional de Comunicação, em Flores da Cunha.
– Participação na Assembleia Regional e Congresso, em Três Coroas.
– Realização do Concurso da Logo do Distrito.
– Realização do Workshop de Grupo Padrão, em Charqueadas.
– Indaba Distrital, em Charqueadas.
– Criação de Grupo de Interesse para reabertura do Grupo Escoteiro João Pellizzari de Almeida, em General Câmara.
– Reunião com vice-prefeito de São Jerônimo em abril, para tratar de assuntos de interesse do Escotismo.
– Participação no Congresso Nacional Escoteiro e Assembleia Nacional, em Goiânia.
– Visita ao Grupo Escoteiro Cerro da Raposa, em Arroio dos Ratos.
– Visita, junto com representantes da Direção e Escritório Regionais, ao vice-prefeito de São Jerônimo.
– Reunião com Secretário de Educação da cidade de General Câmara.
– Visita ao Grupo Escoteiro Presidente Costa e Silva em Taquari
– Palestra informativa Vamos Falar de Escotismo, em General Câmara,
– Visita ao Grupo Escoteiro do Mar Carajás, em São Jerônimo.
– Reunião para eleição de comissão provisória do Grupo Escoteiro João Pellizzari de Almeida.
– Reunião de Coordenadores Distritais, primeiro semestre, em Porto Alegre.
– Rapel do ramo sênior no Morro da Cabrita.
– Reunião conjunta de grupos do Distrito em General Câmara, na praça, para divulgação do Movimento Escoteiro.
– Reunião de planejamento do acantonamento distrital do ramo lobo.
– Acantonamento Distrital, ramo lobinho, em Triunfo.
– Desfile 7 de setembro, em Arroio dos Ratos.
– Desfile 20 de setembro, em Triunfo.
– Reunião com pais, Grupo Escoteiro Cerro da Raposa.
– Reunião de Coordenadores Distritais, segundo semestre, em Porto Alegre.
– Reunião preparatória para o Elo Nacional, em Triunfo.
– Elo Nacional, em Charqueadas.
– Jantar de comemoração dos 35 anos de fundação do Grupo Escoteiro Jacuí, em Charqueadas.
– Indaba Distrital, em Taquari.
– Cerimônia de condecoração do chefe Cérgio Carvalho em Charqueadas.
– Palestra informativa Vamos Falar de Escotismo, em Butiá.

2018

– Participação na Assembleia Regional e Congresso, em Caxias do Sul.
– Participação no Congresso Nacional Escoteiro e Assembleia Nacional, em Curitiba.
– Caravana de Interiorização, Taquari
– Curso de Monitores, em Arroio dos Ratos
– Indaba Distrital em Arroio dos Ratos
– 2 º. Acantonamento Distrital de Lobinho, em Arroio dos Ratos.
– Acampamento Distrital Escoteiro, Triunfo
– Cerimônia de condecoração do chefe Fernando em Charqueadas.
– Cerimônia de condecoração do chefe Luis Antônio em Arroio dos Ratos.
– Oficina de Artesanato, ramo Lobinho, em Triunfo
– Desfile 7 de setembro, em Arroio dos Ratos.
– Desfile 20 de setembro, em Triunfo.
– DITES, Disputa de Técnicas Escoteiras, Taquari
– Rapel Sênior, Morro da Cabrita, Triunfo
– Indaba Distrital, em Triunfo
– Reunião dos Coordenadores Distritais em Porto Alegre

2019

– Participação no 6°. Camporee Sul, em Soledade.

– Participação na Assembleia Regional e Congresso, em Porto Alegre.

– Indaba Distrital, em São Jerônimo

A imagem do Cruzeiro resplandece

Dia de intensa alegria e emoções. Três lobinhos do Chama Farroupilha 183 RS receberam o Cruzeiro do Sul. Lucas Carvalho Francisco, Alícia Garcia Rodrigues e Anna Guilhermina Schmidt Volkweis.

Um momento muito especial, do pai transbordar de felicidade. Para marcar o momento, resgatar uma mística muito antiga, a Cerimônia do Arrebol, onde os novos Cruzeiros do Sul contemplam o arrebol do amanhecer, observam e escutam a jungle acordar, aprendem sobre os ciclos e renovações da natureza.

Recém saídos dos sacos de dormir, contemplam o início de um novo dia.

Entendendo os ciclos da natureza

Então, chega o momento, já no final da manhã, de receberem o Cruzeiro do Sul.

Lucas sendo investido

Alícia sendo investida

Anna Guilhermina sendo investida

Lenço Dourado do Chama Farroupilha sendo entregue por Henrique Schubert, o lenço Dourado #1

Todos investidos e com seus Lenços Dourados, números 11, 12 e 13.

“A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE”

Só alegria. Para os jovens, famílias, chefia e grupo.

 

Obrigado, Velhos Lobos Berenice Lopes, Sabele Carvalho e Luciano Rodrigues.

O Patrulhão

Sempre fomos apaixonados pelo colecionismo escoteiro.

O foco da coleção sempre foram os distintivos, mas com a coleção construída de forma lenta. Mas todos os objetos escoteiros acabam despertando interesse.

Nos últimos tempos, sei lá o porquê, muitas fotos antigas escoteiras tem chegado para a coleção.

Segue mais uma para compartilhar. A única informação que temos é uma inscrição no verso: “1961”.

Uma imagem interessante: 10 jovens, um adulto sem uniforme escoteiro e um cão! Reparem que os uniformes são de mangas longas e ao fundo há um armazém aberto (certamente de Secos e Molhados).

Apenas isto.

 

Você tem fome de quê?

O objetivo deste post é revisar, de forma retrospectiva, quais os principais interesses dos leitores deste blog, medindo através da contagem dos acessos de cada publicação.

O blog está no ar desde janeiro de 2012, portanto há mais de 6 anos. Os assuntos dos posts e páginas são diversos e por isso foram classificados em 3 grandes grupos para identificar a preferência dos leitores. Para a contagem dos acessos, foram utilizadas as ferramentas administrativas do blog, oferecidas pela WordPress, na página de gerenciamento.

Estas 3 áreas temáticas foram História, para as postagens referentes a história do escotismo, de grupos, da vida de Baden-Powell, fotos e documentos antigos, etc; No grupo Métodos Educativos foram incluídos os temas técnicos, desde a forma de execução de determinado nó, até planejamento e administração de seções ou grupos, organização de distritos escoteiros, traduções de textos técnicos, comentários sobre manuais, etc; O grupo Notícia responde pelas postagens informativas, de assuntos gerais, eventos que estão acontecendo, novidades que foram lançadas, etc.

Foi arbitrada como data de corte o dia 22 de maio de 2018, quando o blog contava com 55462 visualizações e 170 postagens diferentes (incluindo as páginas).

Total de visualizações

Como a quantidade de postagens e páginas de cada área não é igual, foi realizada a divisão das visualizações pelo número de postagens de cada tema, para que se tivesse uma ideia da proporção das visualizações de forma mais ajustada.

Distribuição proporcional das visualizações em relação as áreas temáticas.

Outro viés desta análise é de que algumas postagens estão publicadas há bem mais tempo que outras e por isso poderiam contar uma quantidade de visualizações bem maior, todavia isso não foi observado. Pode-se afirmar que a permanência no ar aumenta pouco o número de visualizações. Sem dúvida é o interesse pelo assunto publicado que incrementa os acessos.

Se pode afirmar, baseado nos números encontrados, que o principal interesse do público que acessa esse blog é História, seguido por Noticia e o menor interesse é por Métodos Educativos, ou seja, assuntos técnicos e metodológicos são os menos procurados e visitados.

A título de curiosidade, foram listados as 15 postagens mais visitadas de cada um dos grupos:

Maiores visualizações em Notícia.

Maiores visualizações em História.

Maiores visualizações em Métodos Educativos.

Também listamos parte da lista geral, com os temas mais acessados:

Lista geral dos mais visitados (clique na imagem para ampliar).

Portanto, é possível concluir que os leitores deste blog tem fome de História, sede de Notícias e pouco apetite por temas técnicos.

Escoteiro de carteirinha

Apresentamos o documento de identificação escoteiro da Federação de Escoteiros do Brasil. O documento é de 1934.

 

Capa do documento

Ao abrir o documento, havia no interior uma grande folha, dobrada em quatro partes, para caber dentro da capa. A frente desta folha era destinada aos dados de identificação.

Documento aberto, com folha interna desdobrada

Folha de identificação

O Jovem Arnaldo Itamato, associado 283, pertencia a Associação Escoteiros de São Vicente de Paulo, na rua Mem de Sá 271, no Rio de Janeiro. Além de fotografia com carimbo sobreposto, há filiação, naturalidade, data de ingresso no movimento e local para endereço residencial.

Verso da folha interna – Paxtu da época

O verso da folha servia para registro da vida escoteira e do desenvolvimento físico do jovem, incluindo atividades, progressões, especialidades, etc., embora esta esteja em branco. Uma verdadeira Ficha 120 portátil, porque ficava junto ao documento de identificação, de posse do jovem. O precursor do Sigue – Paxtu!

Contracapa

O Grupo Antigo…

Incluída recentemente neste acervo, sabemos nada sobre essa foto, exceto o que ela mesma pode traduzir. Qualquer ajuda na interpretação e identificação das circunstâncias, local, pessoas, é bem-vinda.

Algumas considerações citadas entre aspas são colaborações do Chefe Maurício Moutinho (RJ).

Imagem Original

Com a manipulação digital da imagem, alguns detalhes se tornam mais nítidos.

Foto editada

“O uniforme do chefe ao fundo corresponde ao que era usado pela ABE, na década de 20/30.”

A seguir, ampliamos e editamos vários segmentos da foto para identificar detalhes que possam ajudar no reconhecimento de qualquer pista.

“A bandeira do Brasil tem 21 estrelas, que é o número de estados até 1941”

Segmento 1

Casal no segmento 1

 

Esta bandeira tem um símbolo com a sigla CNS, que se supõem seja Corpo Nacional de Scouts, de Portugal. Essa sigla foi usada de 1924 (fundação) até 1934, quando passou a se chamar CNE, Corpo Nacional de Escutas.

Segmento 2

 

Adultos ao fundo no segmento 2

“As polainas usadas pelo cidadão sentado à direita é do tipo ‘spats’, mais curta, cobrindo apenas o peito do pé e tornozelos. Eram usadas tanto pela proteção como pela moda vigente, no início do século passado, até mais ou menos a década de 1920.”

Segmento 3

 

Detalhe do segmento 3

Distintivos

O distintivo usado sobre o bolso esquerdo se assemelha com o desenho da bandeira.

Rostos

Linha do tempo do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS

Ao longo destes anos, na linha do tempo do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS, merecem destaque especial os seguintes fatos:

 

1985 Primeiras reuniões oficiais para a fundação do grupo
1986 Fundação do Grupo, primeiras promessas de adultos, escoteiros e lobinhos
1988 Aquisição dos terrenos do grupo

III AGP, Acampamento Geral de Patrulhas, Passo Fundo

1989 Primeira jornada de Primeira Classe, Eficiência II e Curso Avançado
1990 V Ajuri Nacional

Diploma da Câmara de Vereadores

1991 Acampamento Agripino, reorganização da tropa escoteira
1993 Jantar da Casa Velha – Reorganização da Diretoria

1° Acampamento The Flash (acampamento surpresa)

Acampamento Veneza (o mais longo até hoje, 4 dias)

1994 VII ERCHES (iniciou a participação do grupo em Jamborees)

9°. Jamboree Panamericano na Bolívia, Cochabamba

1995 Inauguração da sede

1°. Ação Escoteira, Veranópolis

1996 10°. Jamboree Panamericano na Guatemala, Muxbal

Acampamento dos 10 anos

2° Ação Escoteira, São Lourenço do Sul

1997 Primeiras Lis de Ouro: Adriel Oliveira Ferreira e Vagner Pinheiro Machado

Primeira Insignia da Madeira, Maurício Roth Volkweis

1998 19°. Jamboree Mundial Escoteiro, Chile

Primeiro Cruzeiro do Sul, Gabriel de Medeiros Aita

1999 Ho-Ho, tropa de escoteiros ingleses em Triunfo, hospedados com famílias
2001 XI Jamboree Panamericano no Brasil, Foz do Iguaçu
2002 Acampamento  Regional de Verão, Tramandaí

Primeira partida de um integrante para o Grande Acampamento

2006 I Acampamento Regional Setorial, Charqueadas
2007 21°. Jamboree Mundial Escoteiro, Inglaterra

Visita a Gilwell Park

Primeira medalha no grupo, chefe Saulo Radin, Gratidão Ouro

2008 Primeira participação no Troféu Grupo Padrão, já grau Ouro

Abertura do Clã Pioneiro

2009 Declaração de Utilidade Pública Municipal
2010 II AGAARS em Triunfo

Diploma de Reconhecimento da Câmara de Vereadores

Viagem a Caibaté, fundação do grupo e visita a Redução Jesuítica de São Miguel

2011 22°. Jamboree Mundial Escoteiro, Suécia

Primeiras Insignias de B-P: Daniel Henriques e Elvis Sarmento Silva

25 anos de fundação

2012 V Jamboree Nacional Escoteiro, Rio de Janeiro

Publicação do livro “Chama Farroupilha 183 RS 25 anos de história”

2013 Membro do grupo eleito Conselheiro Nacional, suplente

Membro do grupo integrando a Equipe Nacional de Relações Internacionais da UEB

Reinauguração da sede

2014 40°. Conferência Escoteira Mundial, Eslovênia
2015 VI Jamboree Nacional Escoteiro, Natal

Primeiro Escoteiro da Pátria, Henrique Tavares Schubert

Lançamento do Lenço Dourado

2016 30 anos de fundação

Troféu Araucária

2017 Acantonamento Regional de Lobinhos, Novo Hamburgo

 

Padrão Ouro, a longa trajetória do Chama Farroupilha 183 RS

O escotismo é um movimento voluntário, de educação extraescolar, para jovens, orientado por adultos. Localmente, as pessoas se organizam em grupos escoteiros, com as crianças e jovens divididos de acordo com a sua faixa etária.

O Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS, de Triunfo, conquista de forma consecutiva o troféu de excelência “Grupo Padrão, nível Ouro”, em uma certificação promovida pela União dos Escoteiros do Brasil para destacar os grupos que demonstram um padrão de excelência em diferentes quesitos organizacionais e de atividades, pelo período de um ano de avaliação.

O prêmio é oferecido nos graus Bronze, Prata e Ouro e iniciou em 2005. O Chama Farroupilha não participou nas primeira edições, iniciando sua trajetória em 2008 e já conquistando o Ouro logo na primeira participação e nos anos seguintes sempre manteve essa posição. Este é o segundo grupo escoteiro mais laureado do Rio Grande do Sul. O mais premiado é o Grupo Escoteiro Jacuí 33 RS, de Charqueadas, padrinho de fundação do Chama Farroupilha, que participa desde a primeira edição. Certamente o “dindo” pode se orgulhar de seu afilhado.
Nem todos os grupos podem participar, é necessário preencher vários quesitos prévios para entrar na disputa e só depois concorrer às posições, o que acaba envolvendo todas as pessoas que participam na unidade local. É necessário foco, atenção nas regras, monitoramento ao longo do ano e muitas atividades.
O grupo está com inscrições abertas, especialmente para jovens (meninos e meninas) de 10 a 12 anos, mas há vagas para todas as idades. Basta comparecer na sede do grupo, na Rua Vereador Adão Tavares da Silva 213, próximo ao Ginásio de Esportes, nos sábados, a partir das 13 h 30 min.
Na foto, parte do grupo acampando nos dias 17 e 18 de março de 2018, na Cabanha das Figueiras.

 

Los Gordos e o Café da Junta

Por iniciativa e investimento do empresário Marcelo Geyer, o antigo casarão que abrigava o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Triunfo, RS, na rua Flores da Cunha, junto ao belvedére, de frente para o rio Jacuí, foi todo reformado e ganhou vida novamente.

Abriga o Café da Junta, uma cafeteria diferenciada, aberta durante o dia e um restaurante e choperia, chamada Los Gordos.

E o escotismo, razão de ser deste blog?

Bom, são quatro escoteiros do Chama Farroupilha 183 RS que trabalham no empreendimento.

É uma alegria imensa quando o chefe entra em algum lugar legal, bacana, descolado e encontra seus escoteiros trabalhando e fazendo acontecer.

Da esquerda para a direita: Wolnei Monteiro, que atende aos clientes; Mateus Ferrarese Tavares, chefe de cozinha (formado na Unisinos), liderando a cozinha; Daniel Henriques; e Bruno Dornelles Pereira, que permanece no grupo, na chefia da tropa escoteira. Todos foram membros juvenis em diferentes ramos, todos passaram pela chefia do grupo, participaram por muitos anos do movimento escoteiro, sendo que o Mateus foi Cruzeiro do Sul e o Daniel foi Insignia de B-P.

Temos uma patrulha trabalhando neste restaurante muito bacana. Sem dúvida, um sucesso! Obrigado ao Marcelo Geyer.

Fachada do Restaurante Los Gordos e do Café da Junta.

 

Portanto, se você visitar Triunfo, RS, conheça esse lugar e não deixe de dizer que você é escoteiro, porque estará entre irmãos, desde o atendimento, até o preparo da sua refeição.

Ah, e o chopp? Bom, o chopp você tem opções, onde a melhor é o chopp Tabacuda (IPA), produção de outro escoteiro e chefe do Chama Farroupilha, Tibério Kober.

Pessoalmente, reflito a minha felicidade e orgulho em ver “meus escoteiros” trabalhando juntos, homens honrados, dedicados, que valorizam o movimento escoteiro e a comunidade onde vivem e trabalham.

Esse é o salário do chefe, ver os escoteiros mudando o mundo diariamente.

Desfile Cívico, 1982, lembranças de Triunfo, RS

Triunfo foi um dos primeiros municípios do Rio Grande do Sul, sua igreja matriz é de 1754.

Até hoje é uma cidade pequena e ao longo de sua história, houve diferentes eventos que mobilizavam a comunidade. Por algumas décadas, os desfiles escolares na semana da Pátria eram muito esperados e todos se envolviam.

Em 1982 houve uma novidade, um grupo escoteiro viria desfilar na cidade. O Grupo Escoteiro Chama Farroupilha, que é o grupo da cidade de Triunfo, só seria fundado em maio de 1986. Todavia, alguns jovens da cidade como o Eduardo Freitas e o Luiz Carlos Borba Bonatto já haviam sido escoteiros anteriormente em São Jerônimo.

Triunfo recebeu a visita do Grupo Escoteiro Carajás, de São Jerônimo, fundado em 1967 e ativo até hoje, com o nome de Grupo Escoteiro do Mar Carajás 73 RS.

Junto com as fotos, faremos algumas relações históricas com os prédios que aparecem na rua, para as gerações mais novas de Triunfo se localizarem.

Abrindo o desfile.

A chefia dos Carajás levando as bandeiras, usando o uniforme social, com calça cinza e camisa azul mescla. A bandeira branca no canto direito é a bandeira do grupo, sendo conduzida pelo chefe Issac Castro, que era o Baloo. A bandeira preta e amarela mais ao centro é a bandeira do município de São Jerônimo, de onde procede o grupo Carajás, conduzida pelo chefe Terra.

Este desfile é na Av. Luis Barreto e a casa amarela bem ao fundo, na época era a Delegacia de Polícia e hoje abriga uma sorveteria. A casa antiga à esquerda, com janelas verdes, é onde está a Imobiliária Casarão e era a residência de Ignácio e Maria Emília Volkweis.

Segue a chefia com as bandeiras do Brasil conduzida pelo chefe Paulo Dill, do Rio Grande do Sul conduzida pelo chefe Vasco e bem a esquerda, a bandeira da tropa sênior.

A casa cinza-azulada, com duas janelas mais claras é onde hoje se localiza a galeria comercial, na esquina o grande casarão amarelo com telhado de zinco, da Dona Cema.

O desfile avança, agora já em frente ao Pólo Hotel.

Em primeiro plano, chefe Ernesto Roth, fundador do Carajás, chefe de grupo, usando gravata junto com o uniforme social, posicionado entre a tropa escoteira e a alcateia. Observar as marcações brancas no chão, que serviam para o posicionamento dos músicos da banda marcial.

Tropa escoteira avançando, onde se observa a bandeira da tropa, evoluindo em frente ao Pólo Hotel. Observar a quantidade de pessoas na rua, assistindo ao desfile.

Os desfiles eram temáticos e nesse o tema era “Ida para o acampamento”, portanto todos carregavam mochilas, pequenas barracas canadenses de lona, para duas pessoas, com panos abotoados, onde cada escoteiro transportava um dos panos, um dos pólos e um dos rabichos. Logo, cada um carregava metade da barraca.

Observar também que cada escoteiro da tropa portava um bastão escoteiro com um cabo falcassado no próprio bastão.

Escoteiros com bastão e cabo falcassado naquele, pólo da barraca atravessado na mochila, nas costas. Observar os distintivos de patrulha que os Carajás usavam naquela tempo, com uma fita de cada cor.

Ao fundo, com ripas verde-amarelas, o palanque oficial para as autoridades. Ao lado, a banda marcial do Exército posicionada neste momento na lateral. A banda também visitava a cidade porque não há quartéis em Triunfo.

O prédio branco com varanda na esquerda da foto e atrás dos músicos é o Clube Comercial Centenário, o prédio pequeno ao seu lado era o Posto de Saúde (Unidade Sanitária) que hoje não existe mais e o prédio maior, na sequência, marrom, é o supermercado Bonatto, que naquele tempo era Bregolin.

Alcateia evoluindo com bastão-totem a frente.

Detalhe do bastão-totem sendo conduzido por mim, em frente ao supermercado, bem próximo ao palanque. Neste ano, havia dois lobinhos de Triunfo que frequentavam os Carajás, além de mim, meu grande amigo e hoje apoiador do escotismo, Cláudio Cabral Fay de Azevedo Júnior.

Bons tempos estes.

3° Distrito Escoteiro: Grupos trabalhando muito

Em novembro de 2016 os grupos escoteiros do Mar Carajás, Presidente Costa e Silva, Cerro da Raposa, Jacuí e Chama Farroupilha iniciaram um novo momento de convivência e estruturação do 3° Distrito Escoteiro do RS, resgatando a vida distrital regular, com apoio mútuo e intensificação das atividades e contatos, buscando, principalmente, aproximar os jovens entre as cidades vizinhas, fortalecendo os laços de amizade e fraternidade.

Durante este ano que passou, estes grupos escoteiros realizaram diversas ações, dentre elas se destacam:

2016

– Início de novas atividades e formatação do Distrito em novembro de 2016.
– Indaba Distrital em São Jerônimo, dezembro de 2016.
– Definição de cargos e estrutura distrital, elaboração do calendário distrital para 2017.
– Criação de página no Facebook para o Distrito. https://www.facebook.com/3DistritoEscoteiro/
– Criação de lista de emails via Google Groups.
– Criação de grupo de Whatsapp do Distrito, criação de grupos menores por ramos.

2017

– Participação na Romaria de Santo Amaro, em General Câmara, 15 km de caminhada, dia 14/01, com 6 participantes.
– Participação conjunta na 1 Aventura Grega do G.E. Barbosa Lessa, de Camaquã, fevereiro de 2017.
– Participação de dois integrantes do Distrito no Seminário Regional de Comunicação, em Flores da Cunha.
– Participação na Assembleia Regional e Congresso, em Três Coroas.
– Realização do Concurso da Logo do Distrito.
– Realização do Workshop de Grupo Padrão, em Charqueadas.
– Indaba Distrital, em Charqueadas.
– Criação de Grupo de Interesse para reabertura do Grupo Escoteiro João Pellizzari de Almeida, em General Câmara.
– Reunião com vice-prefeito de São Jerônimo em abril, para tratar de assuntos de interesse do Escotismo.
– Participação no Congresso Nacional Escoteiro e Assembleia Nacional, em Goiânia.
– Visita ao Grupo Escoteiro Cerro da Raposa, em Arroio dos Ratos.
– Visita, junto com representantes da Direção e Escritório Regionais, ao vice-prefeito de São Jerônimo.
– Reunião com Secretário de Educação da cidade de General Câmara.
– Visita ao Grupo Escoteiro Presidente Costa e Silva em Taquari
– Palestra informativa Vamos Falar de Escotismo, em General Câmara,
– Visita ao Grupo Escoteiro do Mar Carajás, em São Jerônimo.
– Reunião para eleição de comissão provisória do Grupo Escoteiro João Pellizzari de Almeida.
– Reunião de Coordenadores Distritais, primeiro semestre, em Porto Alegre.
– Rapel do ramo sênior no Morro da Cabrita.
– Reunião conjunta de grupos do Distrito em General Câmara, na praça, para divulgação do Movimento Escoteiro.
– Reunião de planejamento do acantonamento distrital do ramo lobo.
– Acantonamento Distrital, ramo lobinho, em Triunfo.
– Desfile 7 de setembro, em Arroio dos Ratos.
– Desfile 20 de setembro, em Triunfo.
– Reunião com pais, Grupo Escoteiro Cerro da Raposa.
– Reunião de Coordenadores Distritais, segundo semestre, em Porto Alegre.
– Reunião preparatória para o Elo Nacional, em Triunfo.
– Elo Nacional, em Charqueadas.
– Jantar de comemoração dos 35 anos de fundação do Grupo Escoteiro Jacuí, em Charqueadas.
– Indaba Distrital em Taquari.
– Cerimônia de condecoração do chefe Cérgio Carvalho em Charqueadas.
– Palestra informativa Vamos Falar de Escotismo, em Butiá.

O calendário de 2018 já foi elaborado e está cheio de atividades. Os grupos seguem trabalhando para fortalecer o escotismo nesta área do Rio Grande do Sul.

 

36 anos, passou voando…

Normalmente não faço publicações absolutamente pessoais neste blog, exceto sobre opiniões, mas hoje fujo a regra e comemoro aqui 36 anos de promessa!

Trinta e seis anos de escotismo, intensos, vividos na tropa, na seção.

24 de outubro de 1981, sábado, em São Jerônimo, RS. Observado pelo meu avô, chefe Ernesto Roth.

Eu gostei. Agora posso acompanhar minhas filhas, que são lobinhas, na caminhada delas, até que iniciem a remar a própria canoa, quando minha missão estará cumprida.

Um pouco do que fiz neste tempo, está descrito em https://chamaescoteira.wordpress.com/vida-escoteira/

 

Rio de Janeiro, 1919 – Primórdios do Escotismo

Outro conjunto de fotografias antigas de escoteiros do Rio de Janeiro foi incluído em nossa coleção. O primeiro set de imagens de escoteiros do Rio está em https://chamaescoteira.wordpress.com/2017/03/20/75-rj-do-ar-baden-powell-la-em-1939/

Desta vez, são apenas 4 fotos, pequenas, com 5,5 x 8 cm cada uma e algumas com anotações no verso, que são pistas para a história.

A pesquisa está em aberto, não temos conclusões sobre estas imagens, qualquer contribuição ou ajuda na identificação destes escoteiros e de sua história é bem-vinda e será adicionada neste post com o devido crédito pela informação.

Aparentemente, um retratista foi chamado para registrar alguns momentos de um jovem escoteiro chamado José Luiz Goyano, com seus chefes e tropa, conforme veremos a seguir.

Pesquisando o nome, encontramos o Almirante José Luiz de Araújo Goyano, que teve seus direitos políticos cassados durante o regime militar nos anos 1960 e que poderia ter idade para ser a mesma pessoa, contudo não conseguimos confirmar a hipótese.

A primeira delas mostra um escoteiro devidamente uniformizado, posando para a foto, garbosamente perfilado. Apesar do uniforme escoteiro com chapéu, cinto, lenço, bastão e perneiras, não há distintivos nem anel de lenço. Parece estar em frente a um muro, que serve de fundo também para outras fotos. Nesta foto não há nada registrado no verso.

Outra das fotos mostra o jovem junto com um adulto, certamente um chefe escoteiro, de gravata, com uniforme um pouco diferente. No verso desta foto aparece escrito discretamente a lápis o nome “José Luiz Escoteiro”. No pé da folha aparecem parte de inscrições que parecem terem sido cortadas, como que para a foto caber em algo.

Escoteiro e chefe, observar as diferenças no uniforme do jovem e do adulto

 

José Luiz escoteiro, identificação escrita no verso da foto anterior. Deveria ser, possivelmente, o nome do jovem.

Escoteiro de perfil, com o chapéu pendurado às costas

Verso da foto do escoteiro de perfil

No verso desta foto com o jovem de perfil, está escrito com nanquim: “José Luiz Goyano, A? dos escoteiros, de Botafogo, 1919”, que aparece cortado. Supomos tratar-se novamente do nome do jovem, do local e do ano da foto.

 

A tropa reunida

A última foto mostra uma tropa reunida, com 26 pessoas na imagem, onde dois parecem ser os chefes. Em primeiro plano há dois jovens segurando bandeirolas que se cruzam, sob as quais está sentado um destes que aparenta ser chefe. Alguns dos jovens parecem ter um distintivo na manga esquerda do uniforme e muitos portam bastões.

Verso da foto da tropa reunida

No verso desta foto há inscrições com nanquim que trazem novamente o nome de José Luiz Goyano e um endereço: Rua Conde do Irajá, 134, Botafogo.