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Kit Manhattan

Como colecionador ficamos pasmos ao contemplar este material que agora está sob nossos cuidados e gostaríamos de compartilhar e obter mais informações daqueles que quiserem colaborar.

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Trata-se de uma caixa de sapatos “Manhattan”, nova, que continha em seu interior aproximadamente 50 peças de material escoteiro antigo, a grande maioria distintivos.

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Muitas dessas peças ainda necessitam classificação e qualquer ajuda com informações precisas e confirmadas é bem-vinda. Passamos a descrevê-los a seguir:

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Um cinto escoteiro, com uma fivela muito pouco comum.

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Um conjunto de anéis de lenço (anel de Gilwell e anel de Lobinho) e topes de boina (um da modalidade do Ar), dá a impressão que este material pertencia a pai e filho, chefe e membro juvenil, dada a natureza das peças encontradas, mas é apenas uma suposição.

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A peça central é um “penacho” feito de madeira, pintado, de aspecto artesanal e com uma joaninha fixada no verso:

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Há a bandeirola da patrulha:

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Também três lenços escoteiros, um da Guanabara e outros dois do Externato Marista São José, que neste período existia na Tijuca, assim como dois distintivos desta escola. Supomos que um deveria completar um dos lenços, que está sem mas apresenta uma marca:

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Um distintivo comemorativo de aniversário de grupo escoteiro, também chamado São José:

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Então, começam a aparecer os distintivos de atividades realizadas no Rio de Janeiro:

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marcha jornal

Contribuição: Maurício Moutinho

 

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Este a seguir, não sabemos com certeza o estado:

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Então, o Primeiro Camporee Sul, de 1972, em Santa Catarina, com distintivo e plaqueta.

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Logo após, os brasões estaduais:

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Com a colaboração do Chefe Maurício Moutinho, o numeral 40 que aparece preso ao distintivo abaixo, no Rio de Janeiro, no período destes distintivos, era possivelmente ocupado pelo Grupo Escoteiro Pio XII, da cidade de Areal, fundado em março de 1968 e extinto antes de 1974. Atualmente, o numeral 40 é ocupado pelo Grupo Escoteiro Anchieta, onde participa o chefe Clauber Canastra.

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Iniciam os distintivos internacionais:

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Seguem os distintivos internacionais, com o VIII Campamento Nacional do Paraguay:

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Campamento Internacional de Patrulhas na Argentina, realizado em 1961:

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E, ENTÃO, A MAIOR DAS MOSCAS BRANCAS:

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Nacional, para uso internacional:

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Distintivos de Promessa:

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Especialidades de escoteiro:

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Especialidades de Sênior

especiali socorrista

 

Kit Leblon

O material será exposto na página Relicário, mas sua preciosidade e o fato de todas as peças estarem juntas, formarem um conjunto, faz com que mereça uma postagem individual, anunciando sua chegada, destacando estes itens de coleção, parte da memorabilia escoteira brasileira.

O material desta verdadeira “cápsula do tempo” repousa em uma pequena e delicada caixa de madeira dos “Productos Leblon”, produzidos em “Curityba”, Paraná. Esta caixa foi produzida pela tradicional Typografia Max Roesner e Filhos, que também era fábrica de caixas de papelão e se localizava no centro da cidade. Incluída a própria caixa, são 33 peças (), se considerar os 3 lobos como peça única (distintivos de promessa de lobinho), embora os 3 possam ser cortados e separados individualmente. Referindo-se aos distintivos, apenas 3 peças tem marcas de utilização. Há, também, 3 peças misteriosas que não puderam ser identificadas de pronto, inclusive duas parecendo não ser material escoteiro.

O lote pode ser visto em sua totalidade na imagem abaixo, e inclui até um Anel de Gilwell, assim como uma bússula, estrela de atividade de 3 anos de chefe, daquelas com ilhós para ser costurada no uniforme, outra estrela menor com dois pinos para fixação e um pequeno distintivo de lapela.

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Conjunto dos itens

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Tampa da cápsula do tempo

Merecem destaque os “irmãos gêmeos”, uma dupla de distintivos que exigiu alguma pesquisa para a sua definição, pois são Distintivos de Chefe com o Curso Básico Nacional, uma preciosidade que desconhecíamos:

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A dupla de Gêmeos

A dupla de Gêmeos

Do mesmo período, há “os Quintuplos”, cinco distintivos de Primeira Classe do período de 1950, produzido ela empresa Helvetia, que existe há mais de 80 anos.

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Quintuplos

Desta mesma época é o distintivo e a plaqueta do II Ajuri Nacional, realizado na Ilha do Governador, em Tubiacanga, de 14 a 24 de fevereiro de 1957.

“ O ajuri nacional, do Rio de Janeiro, é o marco triunfal do ano escoteiro.”

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Detalhe da plaqueta:

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Os listéis estaduais em branco, assim como o listel de grupo, este feito de cadarço serigrafado, também eram empregados na década de 1950.

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Entre 2 e 8 de Janeiro de 1964 aconteceu o I Acampamento Nacional de Sêniores, em Cachoeira do Sul (RS) e este é o respectivo distintivo.

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I Acampamento Nacional de Sêniores, em Cachoeira do Sul (RS),  de 2 a 8 de janeiro de 1964.

Os 5 irmãos, Distintivos de grupo e região, em plástico, utilizados no período de 1960, de diferentes unidades escoteiras locais. O Relatório da Comissão Executiva da Região do Rio Grande do Sul, de março de 1958 identifica os seguintes grupos e numerais:

18 – Tupanciguara, de Santa Maria;

20 – do Ar Tupanciretã, da mesma cidade;

33 – Tupinambá, de Erechim;

43 – Coroados, de São Leopoldo;

85 – Não consta nesse relatório.

Portanto, poderá haver alguma discrepância entre os números e os grupos já que não sabemos o ano de fabricação de cada um deles e poderá haver variações.

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Em 1967, o Rio de Janeiro sedia o primeiro Jamboree Panamericano, do qual estão presentes o chaveiro e uma cédula de Tamoio, o dinheiro do evento.

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Atividade de crescimento, o Expansão 70, onde os grupos escoteiros eram estimulados a promover diferentes ações de captação e visibilidade do escotismo, está presente com o distintivo de Promotor.

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Há dois topes de boina, o esmaltado com padrão anos 50-60, pois já consta esta descrição no Regulamento Técnico já citado e o outro que certamente é anterior.

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Os “irmãos siameses” nasceram unidos e assim permaneceram por toda a sua vida:

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O distintivo de lapela, além de muito pequeno e delicado está bastante desgastado.

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Única peça estrangeira, o distintivo da associação japonesa aparenta também ser de algumas décadas atrás e insiste em permanecer enrolado.

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Duas estrelas diferentes, uma de três anos de chefe e outra que parece ser de progressão do ramo Lobinho.

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Sobram, ainda, as 2 peças misteriosas que não parecem escoteiras:

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Ainda sob pesquisa…

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Semelhante a um pin, com as iniciais JPG

Congresso Regional Escoteiro do RS

MaisUmEscoteiro

Há muito que deixei “adormecido” o blog MaisUmEscoteiro. As razões são várias: evitar confusão dos meus pensamentos com o posicionamento institucional; as andanças pelo interior do RS em eventos, Grupos, Distritos tomam bastante tempo; a correria do dia-a-dia profissional, etc.

Entretanto, depois de um final de semana especial, como foi o do Congresso e Assembleia Regional dos Escoteiros do RS, não poderia deixar de postar algo para compartilhar com os amigos, irmãos e ideal e, ao mesmo tempo, para parabenizar todos os envolvidos para o sucesso deste evento.

CRE SM 08 Quando falo todos, quero dizer todos mesmo: a equipe profissional do Escritório Regional, os Diretores e Coordenadores Regionais, o 4º Distrito Escoteiro de Santa Maria e, lógico, cada Grupo Escoteiro do RS que se fez representar, tanto no Congresso, quanto na Assembleia.

Para aqueles que achavam que o evento de 2014, em Rio Grande, havia sido um sucesso (e nós da Diretoria…

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Brique

       

           O costume de trocar objetos escoteiros, incluindo distintivos, cintos, lenços, anéis de lenço e tantas outras coisas, é uma prática talvez tão antiga quanto o próprio escotismo e que sempre desperta muito interesse.

          Não existe evento escoteiro onde as trocas não aconteçam. Mesmo com apenas dois grupos acampando juntos, lenços escoteiros são trocados. Nos jamborees costuma haver uma área determinada, tipo uma praça de trocas, que é o ponto de encontro dos colecionadores, embora ocorram negócios em qualquer lugar. Alguns chamam estes pontos de mercado das pulgas ou mercado persa, mas a verdade é que nunca haverá dinheiro envolvido, nada pode ser vendido ou comprado, somente trocado. Se há diferença entre os objetos, esta deverá ser compensada com mais itens e nunca com óbolo.

          Uma alternativa são as trocas pelo correio, modalidade que praticamos durante muitos anos, obtendo endereços de outros escoteiros através de um sistema mundial chamado de Pen-Pal, onde os interessados ofereciam seu endereço para divulgação e obtinham endereços de outros. Então, bastava escrever a primeira carta para iniciar a amizade e as trocas.

          Modernamente, o email pode superar com muita vantagem este método porque os objetos podem ser negociados com fotos e somente após haver o acordo entre as partes os distintivos são postados. Assim, não há dúvida do negócio feito.

          Com os sites de vendas diretas como o Mercado Livre, muitos distintivos podem ser encontrados para compra e chama a atenção o preço astronômico que são oferecidos. Alguns com valores mais de dez vezes superiores aos praticados pelas Lojas Escoteiras. Não há explicação para isso, exceto a expectativa de lucro fácil, quebrando o segundo artigo da Lei Escoteira, O Escoteiro é Leal. Ou certamente não são vendidos por escoteiros.

          Então, motivado por estes preços abusivos e oportunistas, pelo vício de colecionar e trocar coisas escoteiras que abriremos uma nova página no blog, chamada exatamente de “O Brique”, onde serão expostas fotos de distintivos e objetos que temos disponíveis para troca. Obviamente, será gradativamente elaborada e continuamente atualizada. Se algo lhe interessar, deixe um post para iniciarmos as negociações via email e pelo sistema tradicional, ou seja, sem envolver dinheiro. Mas seja rápido, porque muitos itens são únicos e se houver demora no contato, alguém poderá chegar primeiro.

 

As fotos deste artigo são do local de trocas do Jamboree Mundial da Suécia, 2011.