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38 anos; Aniversário do G.E. Chama Farroupilha 183 RS

Hoje, 1º. de maio de 2024, o G.E. Chama Farroupilha 183 RS completa 38 anos de fundação, embora todo o processo para a criação do grupo tenha iniciado um ano antes.

Quando o grupo completou 25 anos, escrevemos um livro contando o período inícial, antes das mídias sociais e da internet, enquanto todas as pessoas envolvidas ainda estavam vivas, para que tudo ficasse registrado e não houvesse novas leituras ou interpretações por aqueles que não foram personagens do processo.

Assim, nessa data especial, está aqui disponível a prova de impressão da gráfica desta obra. Aquele original preparado a partir dos meus manuscritos e dos autores colaboradores pela extinta CORAG para a revisão de todos antes do documento final ser impresso.

Por isso, ainda sem capa e sem o indíce concluído.

Se você faz parte do Chama Farroupilha e nunca leu esse livro, não faz a menor ideia de onde está metido. Melhor ler de uma vez para entender melhor as suas origens, pensamentos e contexto…

Boa leitura sobre o início de um grupo escoteiro em uma pequena e histórica cidade no interior do Rio Grande do Sul. Um grupo que tem uma penetrância na comunidade acima da média nacional, é campeão brasileiro de Trófeus Ouros do Grupo Padrão da UEB e que já participou de 12 Jamborees.

https://drive.google.com/file/d/1x4SethAtrpivvfD-FLpwh-N64aat1ziA/view?usp=sharing

Linha do tempo do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS

Ao longo destes anos, na linha do tempo do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS, merecem destaque especial os seguintes fatos:

 

1985 Primeiras reuniões oficiais para a fundação do grupo
1986 Fundação do Grupo, primeiras promessas de adultos, escoteiros e lobinhos
1988 Aquisição dos terrenos do grupo

III AGP, Acampamento Geral de Patrulhas, Passo Fundo

1989 Primeira jornada de Primeira Classe, Eficiência II e Curso Avançado
1990 V Ajuri Nacional

Diploma da Câmara de Vereadores

1991 Acampamento Agripino, reorganização da tropa escoteira
1993 Jantar da Casa Velha – Reorganização da Diretoria

1° Acampamento The Flash (acampamento surpresa)

Acampamento Veneza (o mais longo até hoje, 4 dias)

1994 VII ERCHES (iniciou a participação do grupo em Jamborees)

9°. Jamboree Panamericano na Bolívia, Cochabamba

1995 Inauguração da sede

1°. Ação Escoteira, Veranópolis

1996 10°. Jamboree Panamericano na Guatemala, Muxbal

Acampamento dos 10 anos

2° Ação Escoteira, São Lourenço do Sul

1997 Primeiras Lis de Ouro: Adriel Oliveira Ferreira e Vagner Pinheiro Machado

Primeira Insignia da Madeira, Maurício Roth Volkweis

1998 19°. Jamboree Mundial Escoteiro, Chile

Primeiro Cruzeiro do Sul, Gabriel de Medeiros Aita

1999 Ho-Ho, tropa de escoteiros ingleses em Triunfo, hospedados com famílias
2001 XI Jamboree Panamericano no Brasil, Foz do Iguaçu
2002 Acampamento  Regional de Verão, Tramandaí

Primeira partida de um integrante para o Grande Acampamento

2006 I Acampamento Regional Setorial, Charqueadas
2007 21°. Jamboree Mundial Escoteiro, Inglaterra

Visita a Gilwell Park

Primeira medalha no grupo, chefe Saulo Radin, Gratidão Ouro

2008 Primeira participação no Troféu Grupo Padrão, já grau Ouro

Abertura do Clã Pioneiro

2009 Declaração de Utilidade Pública Municipal
2010 II AGAARS em Triunfo

Diploma de Reconhecimento da Câmara de Vereadores

Viagem a Caibaté, fundação do grupo e visita a Redução Jesuítica de São Miguel

2011 22°. Jamboree Mundial Escoteiro, Suécia

Primeiras Insignias de B-P: Daniel Henriques e Elvis Sarmento Silva

25 anos de fundação

2012 V Jamboree Nacional Escoteiro, Rio de Janeiro

Publicação do livro “Chama Farroupilha 183 RS 25 anos de história”

2013 Membro do grupo eleito Conselheiro Nacional, suplente

Membro do grupo integrando a Equipe Nacional de Relações Internacionais da UEB

Reinauguração da sede

2014 40°. Conferência Escoteira Mundial, Eslovênia
2015 VI Jamboree Nacional Escoteiro, Natal

Primeiro Escoteiro da Pátria, Henrique Tavares Schubert

Lançamento do Lenço Dourado

2016 30 anos de fundação

Troféu Araucária

2017 Acantonamento Regional de Lobinhos, Novo Hamburgo

 

Padrão Ouro, a longa trajetória do Chama Farroupilha 183 RS

O escotismo é um movimento voluntário, de educação extraescolar, para jovens, orientado por adultos. Localmente, as pessoas se organizam em grupos escoteiros, com as crianças e jovens divididos de acordo com a sua faixa etária.

O Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS, de Triunfo, conquista de forma consecutiva o troféu de excelência “Grupo Padrão, nível Ouro”, em uma certificação promovida pela União dos Escoteiros do Brasil para destacar os grupos que demonstram um padrão de excelência em diferentes quesitos organizacionais e de atividades, pelo período de um ano de avaliação.

O prêmio é oferecido nos graus Bronze, Prata e Ouro e iniciou em 2005. O Chama Farroupilha não participou nas primeira edições, iniciando sua trajetória em 2008 e já conquistando o Ouro logo na primeira participação e nos anos seguintes sempre manteve essa posição. Este é o segundo grupo escoteiro mais laureado do Rio Grande do Sul. O mais premiado é o Grupo Escoteiro Jacuí 33 RS, de Charqueadas, padrinho de fundação do Chama Farroupilha, que participa desde a primeira edição. Certamente o “dindo” pode se orgulhar de seu afilhado.
Nem todos os grupos podem participar, é necessário preencher vários quesitos prévios para entrar na disputa e só depois concorrer às posições, o que acaba envolvendo todas as pessoas que participam na unidade local. É necessário foco, atenção nas regras, monitoramento ao longo do ano e muitas atividades.
O grupo está com inscrições abertas, especialmente para jovens (meninos e meninas) de 10 a 12 anos, mas há vagas para todas as idades. Basta comparecer na sede do grupo, na Rua Vereador Adão Tavares da Silva 213, próximo ao Ginásio de Esportes, nos sábados, a partir das 13 h 30 min.
Na foto, parte do grupo acampando nos dias 17 e 18 de março de 2018, na Cabanha das Figueiras.

 

Grupo Padrão – Algumas reflexões

    A premiação de Grupo Padrão atinge doze anos de existência nos Escoteiros do Brasil, se considerarmos esse modelo atual. Houve avanços e aperfeiçoamentos, onde a migração integral para dentro do Sistema de Informação e Gerenciamento de Unidades Escoteiras (Sigue), com a abolição dos formulários em papel foi o mais relevante, mas entendemos que novas modificações poderiam ser implantadas. Não se trata de aumentar a pontuação para obtenção dos graus, mas de pulverizar as possibilidades para essa conquista.

     Estas observações se baseiam em 10 anos de experiência do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS em concorrer ao prêmio e sempre obter ao longo dessa década o grau Ouro, sendo o segundo grupo escoteiro do Rio Grande do Sul mais laureado. Em primeiro lugar está o Grupo Escoteiro Jacuí 33 RS que sempre foi Ouro nos 12 anos, padrinho do Chama Farroupilha. Ambos fazem parte do 3º. Distrito Escoteiro do RS. Pensamos que está na hora de retribuir os progressos que o envolvimento com o grupo padrão nos permitiu, oferecendo um feedback do processo. Como sugestão para análise das pessoas competentes, apresentamos as considerações que seguem abaixo.

     A metodologia atual tem um foco muito intenso nas atividades de grupo, ao mesmo tempo que a instituição tem um apelo forte para a participação dos jovens em eventos maiores, que poderiam ser contemplados na pontuação do grupo padrão. Essa dicotomia leva a escolhas desnecessárias na montagem dos calendários das seções. Cada grupo escoteiro tem ênfase diferente nas atividades que desenvolve e a limitação das ações necessárias para a conquista da premiação poderá levar a padronização das atividades do grupo ao longo dos anos, por comodidade, o que é ruim para o método escoteiro, onde a variedade deverá ser a tônica.

     A participação em grandes atividades escoteiras como Jamborees de qualquer porte deveriam estar incluídas porque são eventos que demandam um grande esforço do grupo escoteiro e de sua comunidade. Isso incluiria os jamborees nacionais, os nacionais de outros países, os interamericanos e demais continentais e os mundiais. É inegável a onda de motivação e reciclagem que atinge um grupo escoteiro quando alguns de seus integrantes participam de um jamboree, isso merece ser reconhecido e é digno de um Grupo Padrão.

     Eventos tradicionais promovidos pelo nível nacional e aplicados pelo nível local como o Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica (Muteco) e o Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Comunitária (Mutcom) estão incluídos, todavia o JOTA – JOTI (Jamboree on the Air – Jamboree on the Internet), que é uma promoção muito mais antiga, consolidada, de aspecto mundial e com grande adesão dos grupos brasileiros, não pode ser pontuado no grupo padrão. O evento bianual Elo Nacional, que ocorre há quase quarenta anos, deveria ser parte da premiação também. Da mesma maneira, a participação em atividades nacionais ou regionais de ramo poderiam fazer parte do grupo padrão, tipo Aventura Sênior, Mutirão Pioneiro, etc.

     Ações mais recentes como o Concurso de Vídeos, a Gincana Cultural Escoteira e aqueles já consolidados como o Grande Jogo Aéreo, Grande Jogo Naval, Ajuris de modalidades e Feira Nacional de Projetos Escoteiros são exemplos de outros eventos que demandam empenho, dedicação e que poderiam refletir na pontuação do Grupo Padrão.

     Uma bandeira eventualmente levantada e que poderia ser permanente e uma política institucional dos Escoteiros do Brasil porque tem alto valor e impacto social, é a Doação de Sangue. O ramo Pioneiro e os escotistas e dirigentes assumiriam esta importante atitude como uma atividade contínua, ininterrupta, dos Escoteiros do Brasil. Ao invés de eventuais e individuais atos, a doação poderia ser cadastrada no Sigue, controlada como se faz com os Recrutadores e cada doação anual de um membro adulto registrado no grupo, resultaria em alguns pontos para o grupo padrão. Dessa maneira, seriamos permanentes doadores de sangue e saberíamos, através dos filtros do Sigue, o impacto de nosso empenho.

     Considerando a regulamentação na Resolução da Direção Nacional 02/2012 do Grupo Padrinho e dada a quantidade de esforço envolvida nesse processo, entendemos que a validade da pontuação deveria ser ampliada para três ou quatro anos. Cabe lembrar que a resolução cita o grupo padrão como argumento para sua edição mas a pontuação do grupo padrão, que era prévia a resolução, não foi adequada ao período de trabalho atual.

     Entende-se que a inclusão de itens nessa premiação também reflita aquelas áreas estratégicas, onde a instituição gostaria que os grupos escoteiros tivessem suas ações implantadas ou melhoradas. Dessa forma, estimular os grupos a participarem dos fóruns de discussão e votação é uma maneira de termos uma instituição verdadeiramente democrática e transparente, com debates ocorrendo nos locais apropriados. Por isso, pontuar a participação do grupo nas Assembleias Regionais com Delegados e nas Assembleias Nacionais seria muito importante para estimular esta presença.

     Um grupo padrão também deve manter seus escotistas e dirigentes atualizados e em contato com outros adultos do Movimento Escoteiro. Nesse sentido a participação em pelo menos um Encontro Regional de Escotistas de ramo, ou eventos semelhantes ao Encontro Nordeste de Escotistas e Dirigentes e o Congresso de Educação Escoteira deveriam estar presentes na conquista da premiação.

     Assim, além da pontuação pela formação analítica específica nos níveis preliminar, básico e avançado, os demais cursos oficiais complementares oferecidos pelas Equipes de Formadores poderiam pontuar naquele ano em que foram assistidos, tais como os eventuais Cursos Técnicos de Ramo, de Mística, de Fogo de Conselho, de Livro da Jangal, etc., favorecendo a formação continuada.

     Como modo de estimular e envolver ainda mais a participação dos jovens nesta conquista, os distintivos especiais também poderiam render alguns poucos pontos, talvez com limite por ramo, assim o grupo escoteiro poderia pontuar quatro vezes no ano com os distintivos de Cruzeiro do Sul, Lis de Ouro, Escoteiro da Pátria e Insígnia de B-P. Esse limite de pontos para o grupo padrão serviria para que essas conquistas não fossem facilitadas ou desvirtuadas, embora não limitassem as conquistas no grupo, somente os pontos ao Grupo Padrão, que isso fique bem claro. O jovem saberia que sua progressão pessoal serviu para um prêmio maior para o grupo.

     Outrossim, o uso do Calendário Anual de Atividades da Unidade Escoteira Local no Sigue, como critério obrigatório de participação não traz benefício ou aplicação direta no grupo escoteiro. Usualmente isto é preenchido somente para possibilitar a concorrência ao prêmio. Entendemos que esse item deveria ser retirado de critério obrigatório ou substituído por outro de verdadeira relevância para o funcionamento ou qualidade do grupo escoteiro.

     Após doze anos de aplicação do prêmio e de dez anos de nossa participação consolidada, entendemos que essas reflexões são necessárias porque traduzem o sentimento e as necessidades daquelas pessoas empenhadas na conquista da distinção, com o objetivo de reciclar e arejar a premiação, tornando-a mais interessante e flexível, talvez possibilitando aos grupos escoteiros transitar por meios mais abrangentes de pontuação. Aos encarregados institucionais por essa atividade nossos sinceros agradecimentos e respeito. Essa ferramenta nos ajuda muito a melhorar como grupo escoteiro.

3° Distrito Escoteiro RS, um novo desafio

     Então iniciamos um novo desafio, junto com os demais escoteiros da área em que moramos, optamos por ter uma vida distrital ativa e estamos nos organizando. Esperamos melhorar muita a quantidade e a qualidade de que oferecemos para nossos jovens, bem como expandir o escotismo na região. Para tal, iniciamos com uma Indaba, que descrevemos a seguir:

     O encontro foi realizado na sede do grupo escoteiro do Mar Carajás, em São Jerônimo, no dia 6 de dezembro de 2016, com duas horas de duração. Presentes 20 pessoas, dos grupos escoteiros Do Mar Carajás (São Jerônimo), Cerro da Raposa (Arroio dos Ratos), Chama Farroupilha (Triunfo), Jacuí (Charqueadas) e Presidente Costa e Silva (Taquarí).

     Houve hasteamento da Bandeira Nacional, momento de oração e jogo de interação para apresentação dos presentes.

     Brevemente, foi apresentada e estrutura geográfica do 3° Distrito atual, feito um histórico deste processo, justificativas e vantagens para os grupos escoteiros em se ter um Distrito unido e ativo.

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     Então, foi exposta e aprovada, após debate em grupos de trabalho heterogêneos, a estrutura inicial do Distrito com: um coordenador adjunto, conselho distrital, equipes de ramos e equipe de comunicação. Abaixo em anexo está esquematizada esta estrutura.

     Em seguida, os grupos de trabalho foram formados por chefes do mesmo grupo escoteiro para definirem nomes e participação na estrutura distrital, em cada ramo.

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     Após, foi aprovado o chefe Bráulio Bortoloto (GE Jacuí) como Coordenador Adjunto, que assumiu a confecção da ata do encontro em novo livro da Atas do Distrito.

     A seguir, se reuniram os chefes de um mesmo ramo, de grupos escoteiros diferentes. As Equipes de ramo foram montadas com um integrante de cada grupo escoteiro e já escolheram seus líderes para organizar o processo. Programarão posteriormente as atividades distritais que serão realizadas. O Elo Nacional em 28 e 29 de outubro de 2017 será uma atividade distrital em local a ser definido após cada grupo escoteiro discutir o assunto com os demais chefes que não puderam comparecer. Serão realizadas duas Indabas anuais, posteriores aos Encontros Regionais de Coordenadores Distritais (estes em 30/04 e 24/09).

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     Ao final, foram lançadas várias sugestões e ideias para desenvolvimento posterior, à medida que os trabalhos forem avançando e o Distrito se tornando mais estruturado, por exemplo a abertura de grupos em cidades vizinhas que não tem escoteiros, a realização de cursos de formação no Distrito, o apoio mútuo para desenvolver competências e para participação em eventos, dentre outros.

A reunião foi encerrada com a assinatura da ata pelos presentes e o arriamento do Pavilhão Nacional.

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Anexo:

Organograma do 3° Distrito

Estrutura do 3° Distrito RS

Função

Nome

Grupo Escoteiro

Coordenador Distrital

Maurício Roth Volkweis

Chama Farroupilha

Coordenador Distrital Adjunto

Bráulio Bortoloto

Jacuí

Conselho Distrital

Élvio Mariante

Carajás

Lucas Meister

Chama Farroupilha

Batistino Renner

Costa e Silva

Braulio Bortoloto

Jacuí

Luciane Menezes

Cerro da Raposa

Ramo Lobinho – Coordenador

Sabele Carvalho

Chama Farroupilha

Telmo Blanco

Cerro da Raposa

Fabiana

Carajás

Cristiane Alves Maia

Costa e Silva

Jorge Ribeiro

Jacuí

Ramo Escoteiro – Coordenador

Tiago da Silva Silveira

Chama Farroupilha

Luciane Baseggio de Menezes

Cerro da Raposa

Manoel Marques dos Santos Neto

Carajás

Allan Castro

Costa e Silva

Cristiane de Paula Fernandes

Jacuí

Ramo Sênior – Coordenador

Mateus Schenk Freitas

Chama Farroupilha

Jacson Gamalho

Cerro da Raposa

Élvio Mariante

Carajás

Marcos Silveira

Costa e Silva

Ana Paula Bortoloto

Jacuí

Ramo Pioneiro – Coordenador

Luis Antônio Duarte da Silva

Cerro da Raposa

Patrick Antônio Azzi

Carajás

Gabriel de Lima Freitas

Chama Farroupilha

Vago

Jacuí

Vago

Costa e Silva

Comunicadores

Alexsandro Castro

Letícia Motta

Aniversário dos 30 anos

Fundado em 1 de maio de 1986, o Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS completa em 2016, 30 anos de fundação e de contínua atividade.

Para comemorar a data, o grupo realizou uma cerimônia e um almoço no centro da cidade de Triunfo, na praça Bento Gonçalves e no Salão Paroquial da Igreja Matriz, no dia 23 de abril, dia do Escoteiro.

Na oportunidade, lobinhos receberam especialidades, dois jovens realizaram a Promessa Escoteira e escotistas e dirigentes foram homenageados e condecorados.

O evento contou com a presença do Grupo Escoteiro do Mar Carajás 73 RS, da cidade vizinha de São Jerônimo, além de diversas pessoas da comunidade, muitas envolvidas na fundação do grupo.

Nos 30 anos do Grupo foram homenageados os chefes Mateus Freitas, José Carlos Krause Lopes, Berenice Teixeira Lopes, Daniel de Souza Franco e Rafael Conzatti Umann; também homenageadas as dirigentes Daniela Gravina Delavi e Zorika Tavares Schubert.

Para registro, o Quadro de Honra de adultos do Chama Farroupilha tem a seguinte composição ao longo destes 30 anos:

Mateus Schenk Freitas

Gratidão Ouro

Gratidão Bronze

Bons Serviços 20 anos

Bons Serviços Prata

Daniel de Souza Franco

Gratidão Ouro

Bons Serviços 10 anos

Bons Serviços 5 anos

Berenice Teixeira Lopes

Gratidão Ouro

Bons Serviços 10 anos

José Carlos Krause Lopes

Gratidão Ouro

Bons Serviços 10 anos

Saulo Ernani Radin

Gratidão Ouro

Maurício Roth Volkweis

Gratidão Bronze

Bons Serviços Ouro

Zorika Tavares Schubert

Gratidão Bronze

Daniela Gravina Delavi

Gratidão Bronze

Rafael Conzatti Umann

Elvis Sarmento

Bons Serviços 15 anos

Bons Serviços 10 anos

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Condecorações entregues aos chefes e dirigentes Daniel de Souza Franco, Berenice Teixeira Lopes, José Carlos Krause Lopes, Mateus Schenk Freitas, Rafael Conzatti Umann, Daniela Gravina Delavi e Zorika Tavares Schubert.

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Sra. Ângela Kober, que gentilmente atuou como mestre de cerimônias no evento. Os agradecimentos do Chama Farroupilha por abrilhantar a cerimônia.

 

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Então, 30 anos!!

Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador,
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”  
Fernando Pessoa
 
     Eu era escoteiro na cidade vizinha, todos os sábados depois do almoço pegava a lancha para o outro lado da margem já há quatro anos para participar no grupo que meu avô havia fundado há quase vinte anos. Atravessava o rio Jacuí, participava da reunião, as vezes ficava na casa da vó, as vezes voltava para casa, no verão ia para o Clube do Comércio tomar banho de piscina junto com os outros escoteiros, depois da reunião. Desde os 8 anos de idade fazia isso, tempo em que uma criança daquele tamanho podia fazer isso sozinha, sem perigo algum.
     Foi quando fundaram um grupo em Triunfo, me convidaram para ser escoteiro lá, não precisaria mais cruzar o rio, todos eram meus amigos, gurizada da escola, da rua, da cidade. Mas como trair meu avô? Nem pensar.
     Então, em março de 1987 os adultos não se entenderam mais em São Jerônimo, meu avô deixou o escotismo após 40 anos, eu fiquei quase seis meses no limbo, vivendo o luto. Mas ele me deixou bem livre para seguir o caminho que quisesse, inclusive permanecer no grupo que ele saíra. Desisti de atravessar o rio, no segundo semestre de 1987 entrei para o Chama Farroupilha, que havia sido fundado em maio de 1986, já contava um ano e pouco.
     Olho para trás agora e nem sei dizer o quanto esse grupo me envolveu, me absorveu, ocupou meus compromissos, minha vida pessoal e familiar, quanto tempo, viagens, dedicação e dinheiro investidos. Aliás, até sei, porque há cinco anos escrevemos o livro com essas histórias, quando o grupo completou 25 anos de fundação. 
 
   Meus pais me alertavam:
” – Tu vai ficar fanático por escotismo como o teu avô!” Fato que não ocorreu, porque fiquei muito mais fanático e envolvido do que ele, passei batido.
   Depois de tanto tempo e dedicação, tantos jovens que passaram e estão no grupo, olhando a situação atual, o coração é pura emoção ao se aproximar o aniversário de 30 anos do Chama Farroupilha 183 RS. Vivemos dias muito felizes, dias muito tristes como quando alguém nos deixa para sempre, tudo parte da grande aventura de viver, de se relacionar com as pessoas, de ter amigos, de ser parte de uma comunidade. A grande alegria é ver que a família escoteira em Triunfo só cresce, cada vez mais pessoas, cada vez mais laços de fraternidade.
     Olhando para a frente agora, ainda tem muita estrada para caminhar, ela não terá fim. Que Deus nos abençoe e possamos estar cada vez mais dedicados para os jovens.
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Kit Felten

As vezes somos surpreendidos com a visita de antigos escoteiros na sede do Chama Farroupilha 183RS, que o ano que vem completará 30 anos de fundação. Muitos vem somente matar saudades, passear pela sede e procurar lembranças do período que foram escoteiros.

Mas muitos que agora estão afastados do escotismo, trazem de volta o material e memorabilia que acumularam no tempo em que foram membros juvenis. Distintivos, uniformes, boinas, chapéus, livros, cintos, material de grandes eventos, etc.

Foram muitas as vezes que perdemos a oportunidade de registrar estes momentos e agradecer pela preservação da memória escoteira. Aconteceu com Geleovir Freitas, Daniel Campos de Souza, João Medeiros, Moisés Rybar e alguns outros que assim o fizeram. Isto nos permitiu montar um pequeno museu na sala da Corte de Honra de nosso grupo. Por ser um ambiente de circulação restrita, há a desvantagem de somente monitores e sub terem contato com o material, por outro lado, proporciona uma sala realmente diferenciada, bem decorada e a preservação do material. Só lenços expostos já são mais de 70, todos resultado de doações.

Neste fim-de-semana que passou, foi a a vez de Vinícius Mendes Felten levar seu material e agora não perdemos a oportunidade de registrar o momento, para além de divulgar, agradecer ao Vini, que foi Escoteiro Lís-de-Ouro no Chama Farroupilha, participou do Jamboree Panamericano de Foz do Iguaçu e está a poucos meses de se formar em Odontologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua família sempre participou muito do escotismo, seu pai foi Diretor-Presidente do Grupo e seu tio-avô, Silvio Machado Felten, além de ter sido presidente, também foi fundador do grupo, lá em 1986.

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Vinícius Mendes Felten junto com Leonardo Schmidt Costa, também ex-escoteiro do grupo, com o material levado.

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Obrigado ao Vinícius, que dentro das preciosidades trazidas, está um lenço do grupo dos primeiros lotes, quando o logotipo era pintado a mão pela sra. Lacy Carvalho.

Permanece o convite aos antigos escoteiros para que continuem visitando o Chama Farroupilha, são sempre bem-vindos.

Sede do Chama Farroupilha sendo concluída

As obras de reforma da sede do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha estão entrando em sua fase final.

O telhado está quase concluído, resta a área da fachada e as divisórias internas do novo andar, além da nova instalação elétrica.

Este telhado feito com as placas de borracha, resistentes a 800 graus Celsius, parece uma calçada, permite caminhar livremente sobre ele.

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Baixinho Melhorando

O Leopoldo está bem melhor!

Enfrentando bravamente a doença, já se livrou dos tubos e saiu da UTI. Contudo, permanecerá internado por pelo menos mais 10 dias e depois continuará o tratamento.

Merece nossa singela homenagem com algumas imagens de sua infância e adolescência, no Chama Farroupilha.

Acantonamento na sede do Chama Farroupilha em julho de 1995, entre os colegas Mário Pacheco e Vinícius Goldani.

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Acampamento em 1996, usando uma bandana improvisada e posando para a foto no fim do evento.

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Em 1994, Acampamento em São Jerônimo, observando a inauguração da ponte sobre a valeta. Atrás dele, de boné verde, seu irmão mais velho, Guilherme Radin.

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Passando frio na 1 Ação Escoteira, evento regional realizado em Veranópolis, na Páscoa de 1995.

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Ainda na Ação Escoteira, na patrulha onde seu irmão Guilherme é o monitor, seguido de Vagner Machado, Leopoldo, Marcelo Koch, Mário Pacheco, Eduardo Pinheiro e Marcos Franco.

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Aeroporto Salgado Filho, no embarque para o 19 Jamboree Mundial, realizado no Chile.

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Festival Cultural e Gastronômico, durante o 19 Jamboree Mundial do Chile, no pórtico do nosso canto de tropa.

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Ainda no Jamboree.

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Em 1997, em cerimônia na sede do Chama Farroupilha, com a presença do Diretor Regional Nelson Senna (ao fundo, jaqueta azul).

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Na mídia

Notícia sobre o evento de lançamento do livro Chama Farroupilha 25 anos de história, publicado no jornal Sentinela.

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Capa do jornal

 

Reportagem de página inteira:

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Tarde de Festa

Dia 24 de novembro, sábado, aconteceu o lançamento do livro Chama Farroupilha 183RS 25 anos de História, em Triunfo, no Teatro União.

Momento muito esperado, foi uma festa memorável, com o teatro lotado e irmãos escoteiros de diversos locais presentes. Destacamos o grupo Inhanduí, de Canoas, Jean de Lery, de Estância Velha, Costa e Silva, de Taquarí, e Caiboathe da cidade de Caibaté.

Contando as histórias deste livro, que já renderia um outro a parte.

Na oportunidade foram entregues Diplomas de Mérito de Grupo a Lucas Meister, Silvia Helena Roth Volkweis e Júlio César Prates Cunhas, antigos colaboradores do Chama Farroupilha e que foram particularmente importantes para esta publicação.

Os colaboradores que realizaram as doações para a publicação da obra receberam seus exemplares nesta oportunidade.

Parte das Tropas sênior e escoteira do Chama Farroupilha no mezanino do Teatro.

Depois da cerimônia, todos confraternizaram no pátio deste teatro centenário, em um momento de muita alegria e descontração.

Velha Guarda: Chefe Saulo Radin, fundador do grupo, rodeado por antigos escoteiros.

Recebendo cumprimentos do Chefe Guilherme, GE Inhanduí, figura muito citada neste livro.

Com o Chefe Rufos, GE Jean de Lery, outro personagem frequente.

Festa dia 24 de novembro

No dia 24 de novembro ocorrerá o lançamento do livro “Chama Farroupilha 183 RS – 25 anos de História” que conta a trajetória deste grupo escoteiro desde a sua fundação até o dia 1 de maio de 2011. Acontecerá em um evento aberto e gratuito, no Teatro União, a partir das 17h 30min. A idéia de escrever esta história surgiu em janeiro de 2002, quando o grupo participava do Acampamento de Verão, em Tramandaí, junto com escoteiros de todo o estado. Naquele momento, um esboço de tópicos foi elaborado e o projeto ficou latente, com umas dez páginas escritas logo após o evento.

Com a aproximação dos 25 anos do grupo, o projeto foi retomado e muitas outras histórias haviam acontecido e foram narradas. Como um grupo escoteiro reúne muitas pessoas, o texto foi principalmente escrito pelo Chefe Maurício Roth Volkweis, mas contou com a importante colaboração de Achiles Goldani Netto e Saulo Ernani Radin, fundadores do grupo; Daniel de Souza Franco, José Carlos Krause Lopes e Mateus Schenk Freitas, chefes do grupo; Daniel Pinheiro Vargas e Douglas de Souza Matias, antigos escoteiros e chefes.

O trabalho finalizou com quase 200 páginas e mais de 90 ilustrações, procurando mostrar os fatos mais marcantes desta longa trajetória. Contudo, esbarramos nos custos para publicar o texto, pronto há quase um ano. Foi quando em março de 2012, Rita Waléria Schmidt descobre uma reportagem em uma revista sobre Financiamento Colaborativo, através do site www.catarse.me. Executamos o projeto dentro das normas propostas, com o auxílio da pioneira Letícia Teixeira Lopes e o milagre aconteceu.

Foram 93 doadores. Pessoas na República Tcheca, São Paulo, Roraima e Rio de Janeiro contribuíram, além de diversos outros municípios gaúchos, como Porto Alegre, Caibaté, Vacaria, Campo Bom, Charqueadas, São Jerônimo e Caxias do Sul. Mas o grande volume veio realmente da comunidade de Triunfo, que novamente apoiou o grupo escoteiro.

Agradecemos a cada uma das pessoas que contribuíram, mas gostaríamos de destacar algumas personalidades particularmente generosas, que realizaram doações substanciosas para o escotismo, que são Cláudio Cabral Fay de Azevedo Júnior e família, Clínica Dentária Volkweis, Júlio César Prates Cunha, Lucas Meister, Luiz Celso Índio Diniz, Marines Schmidt Tavares e Saulo Ernani Radin.

Como a edição já está paga, o dinheiro arrecadado com os exemplares vendidos será todo revertido para o grupo escoteiro, que planeja reformar a sede, ampliando e melhorando a estrutura para atender aos jovens.

Estamos preparando com muito carinho uma grande festa para o dia 24, um momento alegre e descontraído para o reencontro dos amigos destes 25 anos, muitas fotos, imagens, algumas homenagens, mas principalmente uma oportunidade de reencontro e alegria dos antigos escoteiros. Contamos com a tua presença nesta confraternização.

 

CONVITE

Está marcada a Festa! Compareça, espalhe a notícia. Estamos preparando tudo com muito carinho, queremos promover um grande encontro escoteiro com a comunidade.

Conseguimos uma colaboração muito importante para a divulgação do evento, você pode assistir o vídeo no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=tzwLtKMtPkE&feature=plcp

Livro EDITORADO !!

O livro está nascendo! Já temos a edição final que está passando pelas revisões, que visam minimizar os erros.

Abaixo está a proposta da capa, lombada e contracapa, já no tamanho original

Seguem imagens das páginas internas do livro. A impressão da prova não é no papel definitivo, e está  em tamanho maior e não guilhotinado.

 

Esta é uma prova para a versão colorida, que estamos decidindo sobre qual fazer. O custo para imprimir em preto e brancó é menos da metade. Nosso dilema é entre 200 cópias coloridas ou 500 cópias P&B. Temos 75 exemplares comprometidos com as doações para a impressão.

ESCOTISMO E TRADICIONALISMO

O mês de Setembro é marcado pelo orgulho gaúcho, pois o dia 20 de setembro marca o início da Revolução Farroupilha, no distante ano de 1835.

Há quem desconheça, mas a organização do Tradicionalismo Gaúcho, como movimento estruturado e sistematizado tem raízes profundas no Escotismo, conforme nos explica uma das maiores autoridades no assunto, Antônio Augusto Fagundes, em artigo publicado no Jornal Zero Hora, em 2010 e exposto na íntegra abaixo. Pasmem os senhores, mas a nomenclatura utilizada na Patronagem (a diretoria) de um CTG (Centro de Tradições Gaúchas) nasceu em uma tropa escoteira, através de Glaucus Saraiva, o chefe Uirapuru, e depois aplicada na fundação do 35 CTG, o primeiro CTG criado, conforme detalhadamente relatado no artigo.

A cidade de Triunfo, RS, sede do Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 é a cidade natal do líder máximo da Revolução Farroupilha, General Bento Gonçalves da Silva. A casa onde ele nasceu existe até hoje, assim como a igreja onde ele foi batizado e que foi construída em 1754.

Casa onde nasceu o Gen. Bento Gonçalves

Igreja Matriz de Triunfo, em louvor a Nosso Senhor Bom Jesus do Triunfo e Nossa Senhora do Rosário

Devido a tantos laços, a data de 20 de setembro é amplamente comemorada nesta cidade, com participação do escotismo sempre destacada. Da mesma forma, quando o grupo viaja para eventos fora do estado, também costuma divulgar a cultura gaúcha, com estes estreitos laços escoteiros.

22 Jamboree Mundial, Suécia, 2011. “Baile gaúcho, cordeona e china bonita. Não se acredita no poder desta infusão.”

22 Jamboree Mundial, Suécia, 2011

21 Jamboree Mundial, Inglaterra, 2007

Leonardo Schmidt Costa, o gaiteiro do GE Chama Farroupilha no 21 Jamboree Mundial, Inglaterra 2007

D. Yedda Roth e Ernesto Fagundes, uma das maiores expressões do Tradicionalismo, presente no desfile triunfense de 2007

20 de setembro de 2007, chefia (traje escoteiro)e diretoria (pilcha)aguardando o início do desfile

19 Jamboree Mundial, Chile, 1999. Bombacha presente.

GE Chama Farroupilha após o desfile de 20 de setembro de 1998. Ao fundo a torre da Igreja Matriz

V Jamboree Nacional, presença do Chama Farroupilha

Vista Panorâmica do Acampamento

Durante os dias 15 a 20 de julho aconteceu no Rio de Janeiro o V Jamboree Nacional Escoteiro. Um grande acampamento de confraternização e muito aprendizado para os escoteiros do Brasil. Estiveram presentes aproximadamente 5000 pessoas, provenientes de todas as regiões do país, além de alguns representantes estrangeiros.

Ao longo destes dias, além de conhecer um pouco da Cidade Maravilhosa, os jovens puderam participar de muitas oficinas sobre temas variados destacando a sustentabilidade ambiental, compreensão das diferenças físicas e culturais, artesanato, diversas tecnologias, jogos da nossa gente e tantas outras.

O Grupo Escoteiro Chama Farroupilha 183 RS enviou um contingente de 29 pessoas, sua maior delegação para um jamboree, sendo que o grupo já participou de oito eventos desta natureza. Eram 18 escoteiros (jovens de 11 a 14 anos), 6 sêniores (jovens de 15 a 17 anos), 3 chefes nas tropas com os jovens e duas chefes na Equipe de Serviço do próprio Jamboree, contribuindo para a realização do evento.

Contingente no Aeroporto Salgado Filho aguardando o embarque

 

 

Praia de Grumari – tempo feio, praia linda

 

Jamboree e Ajuri Nacionais

     O V Jamboree Nacional está se aproximando e aumenta a expectativa e a ansiedade de todos em participar deste grande acampamento. Rever amizades distantes de outros jamborees e fazer novos amigos sempre é algo muito bacana e esperado.

     Mas o Brasil realizou em 100 anos apenas 5 encontros nacionais? O primeiro Jamboree Nacional ocorreu em Navegantes, Santa Catarina em 1998. E antes disso ? Bom, antes os grandes acampamentos nacionais eram chamados de Ajuri Nacional, o primeiro aconteceu em 1957, comemorativo ao cinquentenário do escotismo e centenário de Baden-Powell, no Rio de Janeiro, embora outros regionais tenham sido realizados previamente. O último aconteceu de 19 a 25 de janeiro de 1990, no Parque Osório, em Tramandaí, Rio Grande do Sul, comemorativo aos 80 anos do escotismo no Brasil. Após, os Escoteiros do Brasil aderiram a nomenclatura internacional, usando o termo padrão, ou seja, Jamboree Nacional.

     Segundo Francisco Floriano de Paula, na página 23 do guia Para Ser Escoteiro de 1º. Classe, “Ajuris são concentrações de tropas distritais, regionais ou nacionais, com o fim de confraternização ou em comemoração a qualquer data ou fato. A palavra é de origem tupi-guarani e significa mutirão, relacionada com a reunião de tribos ou famílias indígenas para a execução de certos trabalhos ou tarefas.”

Capa do guia Para Ser Escoteiro de 1 Classe, edição de 1967.

Página do livro com a definição da palavra Ajuri.

     Na edição de 1990, o Grupo Escoteiro Chama Farroupilha participou do V Ajuri Nacional com uma patrulha de escoteiros, duas de sêniores e quatro chefes.

Parte da tropa sênior no V Ajuri Nacional, 183RS

Escoteiros do Chama Farroupilha no Parque Osório, V Ajuri Nacional, 1990

     Mas sem dúvida, o relato mais interessante dos Ajuris é o publicado no Relatório da Comissão Executiva do Rio Grande do Sul, em 1958. Uma descrição muito rica, que apresentamos digitalizada abaixo.

     A primeira página que trata do assunto no relatório é dedicada exclusivamente a foto da delegação gaúcha, tirada no pórtico de entrada do acampamento, que ao que parece, era organizado de acordo com as delegações estaduais.

Foto da Delegação Gaúcha no I Ajuri Nacional, Rio de Janeiro

     As duas páginas seguintes são dedicadas a um relatório bem minucioso sobre os detalhes da delegação, referências a rotina no campo e a organização do contingente. Há, também, conforme pode ser lido, agradecimentos a empresas que apoiaram o evento.

Relatório da participação gaúcha no 1º. Ajuri Nacional

      Abaixo, está a capa do relatório que trata de diversos assuntos referentes ao escotismo no estado do Rio Grande do Sul e não exclusivamente da participação no Ajuri Nacional.

Capa do Relatório da Comissão Executiva, 1958

Financiamento Colaborativo – Uma ferramenta para escoteiros

Crowdfunding – União de todos

          Crowdfunding, traduzido para o português como Financiamento coletivo ou Financiamento colaborativo, é a obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. O termo é muitas vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, jornalismo cidadão, pequenos negócios e start-ups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, filantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_coletivo)

          O termo inglês crowdfunding parece ter sido criado pelo empresário americano Michael Sullivan, entusiasta de projetos desse tipo, em 2006, mas o uso de financiamento coletivo tem um antigo precedente para arrecadação de fundos para filantropia. Iniciativas como o concerto Live Aid e iniciativas de doação como o Teleton e o Criança Esperança são exemplos de uso relativamente recente. Outros exemplos são a arrecadação de dinheiro para regiões atingidas por enchentes no Brasil em Santa Catarina (2008), Nordeste (2010) e Rio de Janeiro (2011). (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Financiamento_coletivo)

            Em 2011 o Grupo Escoteiro Chama Farroupilha completou 25 de fundação (1 de maio de 1986) e para marcar a data, escrevemos um livro contando toda a trajetória do grupo, envolvendo todos os detalhes e aspectos. Além do autor, outras sete pessoas colaboraram revisando e escrevendo outras histórias. Amplamente ilustrado, as mais de 140 laudas foram impressas em um computador doméstico e aguardam publicação gráfica para contar este pequeno pedaço do escotismo brasileiro. O custo para a edição de 300 exemplares está orçado em R$5700,00, incluindo despesas postais para os colaboradores.

Printscreen da Capa e da primeira página do livro

Chama Farroupilha desfilando em 20 de setembro de 2011 – Triunfo, RS

            Para tanto, o projeto foi lançado no site http://www.catarse.me, de financiamento colaborativo que funciona assim: “você envia seu projeto, diz quanto precisa e até quando quer arrecadar este dinheiro. Aí você divulga o projeto e as pessoas podem optar por apoiar com qualquer valor a partir de R$ 10 e receber recompensas por isto! Se até o prazo escolhido você tiver atingido o valor que precisa, você recebe o dinheiro. Senão, todo mundo recebe o dinheiro de volta. Simples assim. Financie projetos de maneira colaborativa e torne-se parte de algo maior.”

          Portanto, você pode colaborar para a publicação deste livro, a partir de um pequeno valor, acessando o site http://catarse.me/pt/projects/743-escoteiros-publicacao-do-livro-25-anos-de-historia-do-grupo-chama-farroupilha

          Desde já agradecemos sua colaboração e divulgação deste projeto, ajudando a preservar a memória do escotismo brasileiro.

Desfile em 20 de setembro de 2010

Uniforme escoteiro, Traje ou Vestimenta

          Foi divulgado que no próximo Jamboree Nacional, em julho, teremos a apresentação de uma nova vestimenta escoteira, que vem sendo elaborada sob a coordenação do Conselho de Administração Nacional (CAN) dos Escoteiros do Brasil (http://www.escoteiros.org.br/arquivos/can/atas//reu_68.pdf).

          Quantas diferentes você já usou? Pessoalmente, já usei seis diferentes, sempre na modalidade básica, mas o número é maior.

            Portanto, trocar a indumentária no escotismo brasileiro é frequente e não é motivo para angústia ou ansiedade. Nunca houve um estudo com metodologia válida que demonstrasse o impacto disso no efetivo, mas sabemos empiricamente que no máximo em quatro anos a tropa perde a memória, porque toda ela se renova e que os jovens, incluindo os adultos jovens, normalmente gostam de mudanças. Aos que contam mais estrelas de atividades, isto não é nenhuma novidade.

            Há, ainda, a questão da cobertura, que já mudou muitas vezes, independente do resto do uniforme, e onde as possibilidades já contemplaram o chapéu, a boina, diferentes modelos de bonés e não usar cobertura alguma.

Jornal Sempre Alerta

 

Capa do Jornal Sempre Alerta de abril de 1992, lançando novo o Traje Escoteiro.

Página interna do jornal que foi dedicado exclusivamente ao fato, explicando a sequência de eventos até o lançamento.

            Pelo apurado extraoficialmente até o momento, muitas tradições que haviam sido eliminadas em abril de 1992 com a introdução do traje escoteiro serão resgatadas. Voltaremos a ter roupas diferentes para adultos e calças padronizadas, entre outras coisas recuperadas.

          Naquele momento, o traje foi uma evolução do uniforme social, ao qual o uso era franqueado também para os sêniores, embora pouco usado por estes, mas era o uniforme padrão para os chefes que podiam usar também o cáqui. Pelo que descreve a ata do CAN, continuaremos com mais de uma opção de roupas escoteiras, não esclarecendo neste momento ainda como será a escolha por qual delas usar.

Edição da década de 1970 do P.O.R., no início do capítulo que discorria sobre o uniforme dos adultos.

            Elaboramos uma pequena amostra de diversas modificações ocorridas ao longo dos anos, no estilo álbum de figurinhas, buscando identificar o que teremos de volta, conforme já citado, ainda sem informações oficiais e destacando alguns pontos curiosos.

Semana da Pátria em Porto Alegre, 1942

Imagem da década de 1940, calça comprida padronizada ao centro, demais de bermudas. Observe o uso de botas juntamente com o uniforme.

As excursões de Georg Black

 

Georg Black e demais chefes a frente, usando calças e botas. Data e local da foto desconhecidos. Para mais detalhes sobre esta foto, visite o post “As excursões de Georg Black”.

Bastão Totem, desfile em Triunfo, RS

Uniforme clássico de Lobinho, apelidado em alguns locais de “farda azul”. Este expressão também era usada pejorativamente ao escoteiro imaturo, como se ele ainda fosse um lobo. Foto de 1982, durante desfile comemorativo da Semana Farroupilha, em 20 de setembro.

Lobinhos com uniforme azul e chefia com uniforme social, primeira alcatéia do GE Chama Farroupilha 183 RS, em 1986, no dia da promessa.

Uniforme Social para chefes com boina, diferente dos jovens, com opção de gravata preta ao invés do lenço escoteiro, foto de outubro de 1982.

Fundação do GE Chama Farroupilha 183 RS

Idem anterior, foto de 1 de maio de 1986. Escoteiros, chefes e lobinhos com diferentes indumentárias, chefes na direita usando gravata ao invés de lenço escoteiro. A gravata deveria ter na porção média um pin com o emblema oficial da União dos Escoteiros do Brasil.

Jamboree Farroupilha, 1986

Uniforme Cáqui todo curto, com boina, padrão mais duradouro das vestimentas escoteiras brasileiras, sendo o Cáqui para o jovem; uniforme social com calça cinza chumbo padronizada e camisa azul mescla, precursor do traje, para o escotista ao centro. Observe os bastões escoteiros, que eram regulamentares e individuais nesta época. Foto de janeiro de 1986, durante o Jamboree Farroupilha, no Parque Osório em Tramandaí.

Tropa escoteira com uniforme cáqui padrão, foto anos 1980.

Entrega de Cordão Verde-Amarelo

Jovens e adultos com uniformes distintos, foto em 7 de setembro de 1986.

Na sede do GE Chama Farroupilha 183 RS

Uniforme cáqui usado por escotista, igual ao dos jovens, modelo atual.

Jamboree Farroupilha, 1986

Uniforme cáqui da modalidade básica, Escoteiro do Ar ao centro e Bandeirantes no lado direito, Jamboree Farroupilha, janeiro de 1986.

Desfile 20 de Setembro, Triunfo RS

 

Cáqui mangas longas e calças curtas com boina, foto de 1988.

Camisa e distintivos Retrô.

Camisa social com boina e penacho, foto atual mas com vestimenta dos anos 1980. Para ser completamente autêntico, a calça deveria ser cinza chumbo e não de brim azul.

Traje com calça sem cobertura, padrão atual.

Traje com bermuda, chapéu e meias cinzas escoteiras, jovem e escotista com vestimentas iguais.

Para concluir, quantas vestimentas escoteiras, incluindo as diferentes combinações de peças, você é capaz de contar na foto acima ?